Secretaria Municipal de Educação

15/04/2015 - Educação
Município investe na melhoria do ensino básico
Para avançar na qualidade de ensino, município amplia avaliação da educação infantil e faz análise mais profunda da Prova Floripa

foto/divulgação: sme

NEI Canto daLagoa

Em que pode avançar a educação na Capital, e de qual maneira?


Partindo destes questionamentos, a Prefeitura de Florianópolis está investindo cada vez mais na melhoria da qualidade do ensino básico. Duas ações auxiliam neste processo, a Prova Floripa e a ampliação da avaliação da qualidade da educação infantil.


A capital catarinense já conseguiu resultados expressivos. Entre as 5.570 cidades do país, Florianópolis é a quinta com melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) na área da educação. O levantamento é do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.


Além disso, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a rede de ensino da Prefeitura encontra-se em 1º lugar do 1º ao 5º ano do ensino fundamental entre as capitais.  Na área voltada para crianças de zero a seis anos de idade, Florianópolis também é a primeira colocada entre as capitais, conforme o Ministério da Educação.

16 mil na Prova Floripa


A Prova Floripa envolve alunos do 1º ao 9º ano e é voltada para todas as disciplinas: Ciências, Geografia, Artes, História, Inglês, Educação Física, Matemática e Língua Portuguesa.  A atividade é desenvolvida nas 36 escolas de ensino fundamental da rede, alcançando anualmente mais de 16 mil estudantes.


O objetivo é verificar onde estão os problemas durante o processo de ensino e aprendizagem. Busca também capacitar e qualificar ainda mais os profissionais da educação para implementação de novos procedimentos e novas ações que tragam soluções para melhor preparar os alunos para serem transformadores da sociedade.


Formação e oficinas


Ao longo de cinco anos, serão capacitados em torno de 900 profissionais do Ensino Fundamental, 50 assessores das diretorias do Ensino Fundamental e do Observatório da Educação, além de 150 professores que farão parte da Oficina de Elaboração de questões da prova.


Ao final do projeto, todos estarão em condições avançadas para elaborar, produzir, aplicar, processar, analisar, bem como desenvolver e implantar ferramentas e estratégias de disseminação e apropriação dos resultados.

Instituição especializada


Em sintonia com a reivindicação dos professores, a Prova Floripa passa agora por uma análise mais profunda, sendo possível dar significado aos resultados. É possível escolher alguns níveis de desempenho e descrever as habilidades que os estudantes demonstram possuir, quando situados em torno desses pontos ou níveis de domínio.


Para auxiliar na tarefa, foi realizado um processo de seleção para contratação de consultoria técnica. A vencedora foi a Faculdade de Educação da Universidade de Juiz de Fora – UFJF.


A Prova Floripa, aplicada desde 2008, permanece a levar em conta as particularidades da rede municipal de ensino, tendo como fio condutor as matrizes curriculares e a elaboração das questões das provas pelos próprios professores.


O investimento financeiro é originário do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que pela primeira vez empresta dinheiro a uma prefeitura para ser aplicado exclusivamente na área da educação.  Em cinco anos, serão aplicados R$ 3,6 milhões.

Avaliação da Qualidade da Educação Infantil


Em 2010, a Secretaria de Educação de Florianópolis integrou uma pesquisa com outras cinco capitais brasileiras sobre avaliação da Educação Infantil. O setor da capital catarinense ficou em 1º lugar. O levantamento foi encomendado pelo MEC, financiado pelo BID e executado pela Fundação Carlos Chagas.


Atualmente, a Fundação Carlos Chagas está desenvolvendo a avaliação da qualidade da Educação Infantil em Florianópolis, não apenas com amostragem, mas em todas as creches e núcleos de educação infantil.  O projeto não é para classificar cada professor ou cada criança.


A proposta é avaliar a qualidade dos ambientes das creches e núcleos de educação infantil (Nei’s). Além disso, desenvolver e implantar um sistema contínuo de monitoramento das políticas e das ações da gestão municipal, bem como propor recomendações para a concepção do plano de formação continuada dos professores e uma proposta de acompanhamento das crianças ao longo da educação infantil.


Será levado em conta a infraestrutura dos estabelecimentos. Se o mobiliário da unidade é adequado e suficiente, se o espaço físico possibilita a boa movimentação das crianças em brincadeiras e aprendizagens, se há livros suficientes, se há brinquedos para todos e de que forma é feita a organização da sala. Esses são alguns exemplos.


Em relação ao processo educativo, a pesquisa analisa, entre outros itens, o uso de linguagem para desenvolver o raciocínio das crianças, a interação entre as crianças, a interação entre professores e crianças, as diversas atividades desenvolvidas e o envolvimento das famílias na educação das crianças.


No valor de R$ 1, 8 milhão, com aplicação em cinco anos, o projeto também é financiado pelo BID.


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