Secretaria Municipal de Educação
Estão abertas até o dia 6 de junho as inscrições para o Terceiro Encontro Catarinense de Alimentação Escolar. As atividades ocorrerão nos dias 2 e 3 de julho, no Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. As inscrições podem ser feitas NESTE ENDEREÇO.
A organização é do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar de Santa Catarina. O foco é a troca de experiências e conhecimentos técnicos e científicos relacionados à gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar, PNAE.
Podem participar nutricionistas e técnicos em nutrição que atuam no PNAE, membros do Conselho de Alimentação Escolar, coordenadores de alimentação escolar e secretários de Educação. São aceitas também inscrições de agricultores familiares, técnicos agrícolas e extensionistas rurais que lidam com a agricultura familiar, além de profissionais da educação interessados na temática da educação alimentar e nutricional.
Em debate, dentre outros temas, o Direito Humano à Alimentação Adequada, o Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, estratégias para inserção de alimentos agroecológicos e da sociobiodiversidade na alimentação escolar.
Estarão presentes no encontro a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Maria Emília Pacheco, e a ex-coordenadora do PNAE, Albaneide Peixinho.
Situação da rede
Pelo Programa de Alimentação Escolar da Prefeitura de Florianópolis são beneficiados mais de 28 mil alunos. Eles estão distribuídos em creches, núcleos de educação Infantil, escolas e núcleos de Educação de Jovens, Adultos e Idosos.
Atende as necessidades nutricionais dos matriculados durante o período em que estão na unidade educativa, contribuindo para a sua saúde e formação de hábitos alimentares saudáveis.
Pelo Programa, há alimentos integrais, a exemplo de pão e biscoito salgado, que são ricos em fibras e que auxiliam no bom funcionamento do intestino. A Prefeitura está atenta para ofertar também frutas e hortaliças, de acordo com a sazonalidade, para que haja uma alimentação escolar que contribua para a redução da obesidade.
Há alimentação diferenciada para contemplar as crianças com necessidades alimentares especiais, aquelas que possuem intolerância à lactose ou ao glúten. Respeitando a individualidade de cada criança, na hora das refeições foi implantado em algumas unidades o sistema self-service.
São feitas reuniões com cooperativas de agricultores familiares para a aquisição de alimentos diretamente destes produtores. Há avaliações nutricionais regulares dos escolares por intermédio de parcerias realizadas pelo Departamento de Alimentação Escolar.
Todo o trabalho é acompanhado pelo Conselho Municipal de Alimentação Escolar, COMAE. O órgão é formado por representantes de pais, professores, sociedade civil e pelo Executivo Municipal. O CAE analisa as prestações de contas, checa notas fiscais e outros documentos relativos aos gastos dos recursos oriundos do Governo Federal, além de verificar o abastecimento, qualidade e aceitação do que é servido aos escolares.
