Secretaria Municipal de Educação

29/04/2016 - Educação
Estudantes participam do Technovation Challenge 2016
O evento com a etapa regional, que ocorrerá neste sábado, classificará para as semifinais nacional.

foto/divulgação: Divulgação

Etapa regional será realizada neste sábado

Neste sábado (30), das 9h às 12h, no SEBRAE, na SC 401, ocorre a apresentação dos projetos da primeira edição do Technovation Challenge Florianópolis. Este desafio é a maior competição feminina de tecnologia e empreendedorismo do mundo, com a participação de mais de 60 países.

 

Cada equipe apresenta um aplicativo desenvolvido para solucionar problemas reais de sua comunidade e o plano de negócios para lançá-lo.

 

O Technovation conta com a participação exclusiva de meninas com idade entre 10 e 18 anos, a maioria matriculada em escolas públicas da Capital.

 

Uma banca de juradas vai selecionar um time de ensino fundamental e um time de ensino médio que passam para a semifinal da competição, junto com outros times do Brasil. Após, concorrerem com times de toda a América Latina, as equipes finalistas vão para San Francisco (EUA) conhecer diversas empresas de tecnologia e participar da última etapa final, onde a equipe vencedora vai receber do Google 10 mil dólares.

 

O evento de sábado vai contar com a participação, além das equipes de Florianópolis, com representantes de Chapecó, Balneário Camboriú e Irati (PR).

 

Por parte da Escola Professora Herondina Medeiros Zeferino estão na competição Brenda Aymee Cardoso Soares,Janet Latipova, Júlia Roberta da Silva, Julia Pinheiro Schafer, Rayany Wasem e Vitória Gizela de Oliveiroa Grott. Da Escola Acacio Garibaldi Sao Thiago competem Kayany Martins Vieira,Larissa Vieira e Thais Mendes, enquanto Roberta Jordão pertence à Escola Maria Tomázia.

 

Sobre Techovation Challenge Florianópolis: Programa mundial, mantido pela ONG americana Irisdescent, que estimula meninas entre 10 e 18 anos, a desenvolverem um projeto que resolva um problema social, através do uso da tecnologia. A equipes identificam um problema, pensam em como resolvê-lo, constroem um plano de negócios, um aplicativo para celular e um vídeo pitch, falando sobre o projeto durante 4 minutos. As equipes recebem o auxílio de uma mentora, mulher que trabalha no setor de tecnologia e empreendedorismo, e que recebe o apoio das embaixadoras, responsáveis por manter o projeto em cada cidade. O trabalho é voluntário e a participação totalmente gratuita. Os trabalhos das equipes são submetidos a diversas etapas de avaliação, até que possivelmente, cheguem até a etapa final, em San Francisco (EUA), onde concorrem a 10 mil dólares do Google, para tornar o projeto, um negócio real.

 

Sobre Anitas

 

As Anitas foram buscar a força de uma heroína catarinense, a Anita Garibaldi, para fazer uma revolução no setor tecnológico e empreendedor de Santa Catarina. Este nome faz muito sentido, pois a Anita Garibaldi ( 1821-1849) foi contemporânea a Ada Lovelace (1815-1852), considerada a primeira pessoa a "programar" uma máquina computacional. E também, nos Estados Unidos, existe o Anita Borg Institute, que desde 1987, é responsável por diversos programas para incentivo às mulheres nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática.

 

As Anitas estão engajadas em tratar da igualdade de gênero na área da tecnologia. Para colocar o assunto na pauta de discussão da sociedade e contribuir para a melhoria nos números do setor tecnológico, as Anitas atuam em três frentes. A primeira é a da “Educação”, fomentando a criação e manutenção das comunidades, como as Pyladies, o Technovation e o Startup Weekend, auxiliando e apoiando diversas parceiras.

 

A segunda frente é a “Inspiração”, criando ambientes para Networking, com os encontros realizados mensalmente, para falar de questões de empoderamento feminino e compartilhar experiências, entre as mulheres do setor de tecnologia.

 

A terceira frente é “Empoderamento - o programa de desenvolvimento para mulheres”. Foi feita uma parceria com o programa internacional Springboard, para tratar do empoderamento econômico, assertividade, entre outros, voltados para mulheres da área de tecnologia, e que vai ajudar as empresas do setor a construir um ambiente com equidade de gêneros, e contribuir para o crescimento financeiro da empresa e para a economia de todo o ecossistema tecnológico e empreendedor.