Secretaria Municipal de Educação

11/03/2019 - Educação
Professora e equipe desenvolvem plataforma com práticas inclusivas
Já estão disponíveis temáticas sobre autismo, paralisia cerebral, bullying , respeito às diferenças e protagonismo da criança com deficiência

foto/divulgação: arquivo sme

Equipe desenvolvedora do IFSC Da esquerda para direita Daniel Mazon da Silva, Elaine Seiffert, Douglas Paulesky Juliani, Sabrina Bleicher, Igor

Inspirada pelos estudantes com e sem deficiência, a pesquisa de mestrado de Elaine Cristina Pamplona Seiffert, professora de ciências da Escola Básica Municipal de Florianópolis João Gonçalves Pinheiro, no Rio Tavares, deu origem a uma plataforma para o compartilhamento de práticas educacionais inclusivas realizadas pelos professores em sala de aula.A plataforma se encontra no endereço http://educacaoinclusiva.org/.

 

Já estão disponíveis práticas enviadas por professores de Florianópolis, Rio de Janeiro e Porto Alegre com temáticas relacionadas a autismo, paralisia cerebral, bullying, respeito às diferenças e o protagonismo da criança com deficiência, entre outras.

 

A ideia surgiu após uma conversa inicial com o seu orientador, Douglas Paulesky Juliani, que buscou aproveitar a vasta experiência de Elaine na área da educação inclusiva, propondo a criação da plataforma.

 

Para dar conta da complexidade da proposta, outros projetos surgiram e desenvolvem-se com o envolvimento de times multidisciplinares paralelamente à dissertação da professora.

 

Todas essas frentes atuam de modo complementar para materializar e aprimorar a plataforma que também é produto da pesquisa de mestrado da professora, intitulada “Quebrando barreiras: experiências educacionais inclusivas compartilhadas”. Elaine está se pós-graduando em Educação Profissional e Tecnológica.

 

Segundo a professora, o objetivo é valorizar o trabalho docente e colaborar para que a inclusão aconteça, uma vez que outro professor pode adaptar a prática presente na plataforma para a sua realidade. “Cria-se assim, um banco de dados de práticas inclusivas”, sintetiza.

 

A professora está realizando o mestrado no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). 

A plataforma também conta com a ajuda de uma equipe multidisciplinar de pesquisadores que atuam em um projeto registrado junto à Pró-Reitoria de Pesquisa do IFSC interligado ao projeto de pesquisa da Elaine.

 

A plataforma

Para enviar uma prática à plataforma, o educador interessado deve cadastrar-se no site e responder algumas questões sobre sua experiência docente, compartilhar o relato e enviar para revisão. Este cuidado é importante em caso de eventuais ajustes necessários para deixar o relato o mais claro possível, além de evitar conteúdos indesejados na plataforma.

 

As experiências compartilhadas ficam disponíveis para quem acessar o site, já na página principal. A plataforma é dinâmica e construída por todos os colaboradores que compartilham sua prática.

 

“As práticas inclusivas auxiliam na aprendizagem no ritmo do estudante e colaboram para que o mesmo sinta-se capaz de realizá-las”, explica o secretário de Educação Maurício Fernandes Pereira.


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