Secretaria Municipal de Educação

14/10/2014 - Educação
15 de outubro: a história de uma professora
Homenagem da Secretaria de Educação aos professores da rede municipal

foto/divulgação: sme

Sarita Cristina Peixoto

A avó foi professora, a filha também é, além de três sobrinhas. Esse currículo no magistério é de Ivanir Ivonete Magalhães, que atua na educação infantil da rede municipal de ensino há 30 anos. Já Sarita Cristina Peixoto, com 23 de Prefeitura de Florianópolis, inspirou-se nas professoras que teve quando pequena para seguir a mesma carreira.


Essas duas personagens são representantes do universo de profissionais da Educação. Atualmente, a Secretaria de Educação possui 2.276 professores e 667 professores auxiliares. Nesta quarta-feira, 15 de outubro, é comemorado o Dia do Professor.


Ivanir Ivonete Magalhães Nunes, 49 anos, trabalha no Núcleo de Educação Infantil Municipal Luiz Paulo da Silva, no Santinho, onde atua desde 2000. Dá aula para vinte crianças com idade entre 3 e 4 anos e é efetiva na rede municipal, sendo que já trabalhou em outras duas unidades: Núcleo de Educação Infantil Ingleses e Raul Francisco Lisboa, em Santo Antônio de Lisboa.


Antes de se tornar professora, Ivanir já foi babá e, devido ao amor pelas crianças, decidiu entrar no magistério. Para ela, trabalhar com os pequenos é a realização de um sonho. “Ser professor é estar em sintonia com o mundo, com as pessoas e consigo mesmo. É buscar constantemente algo novo, é se relacionar com diferentes pessoas, e se encantar com as crianças”, afirma a educadora.


Ela não foi a primeira da família a seguir a carreira. Sua tia Eloá, do Rio Grande do Sul, atuava na área. Sua filha Adrieli Magalhães, de 24 anos, seguiu os passos de Ivanir e é auxiliar de sala há cerca de quatro anos. Além disso, três de suas sobrinhas também são professoras.


Para Ivanir, o que a motiva a continuar são as relações de amizade, carinho e respeito com colegas de trabalho, crianças e familiares. Um caso que a marcou foi o de pais vindos de Pernambuco com um filho de três anos, que tem deficiência auditiva. A equipe abraçou a causa. Todas as crianças da classe aprenderam a se comunicar com o menino por intermédio da Língua Brasileira de Sinais, Libras.


José David, com cinco anos, continua sendo atendido na NEI Luiz Paulo da Silva. “Hoje, mesmo em outra turma, ele não vai embora sem passar na minha sala e me dar um beijo. Isso não tem preço.”

O sonho do magistério


Sarita Cristina Peixoto Silva tem 42 anos. Dá aula na Escola Básica Municipal Mâncio Costa, em Ratones, desde 2003 e trabalha com o quinto ano. Já esteve nas Escolas Básicas Municipais Intendente Aricomedes da Silva, na Cachoeira do Bom Jesus, Osmar Cunha, em Canasvieiras e Osvaldo Machado, localizada em Ponta das Canas.


Sempre teve o sonho de seguir a carreira e suas professoras da infância foram a sua inspiração. Afirma que ama o que faz e que não tem planos de deixar a profissão.


O que a motiva a continuar exercendo a carreira é o carinho com que é recebida todos os dias e ver os sorrisos e a alegria no olhar das crianças. Para Sarita, ser professor é despertar o gosto pelo aprender, é ser amigo e companheiro. Sua maior recompensa é ver a evolução dos alunos.


 “A minha maior emoção é ver as crianças lendo e escrevendo, mesmo estando em anos mais distantes da alfabetização. É perceber neles tanto o crescimento físico como o cognitivo.”, afirma a professora.


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