Secretaria Municipal de Educação

28/09/2015 - Educação
Projeto ajuda crianças a enfrentar medos
Trabalho é desenvolvido na Creche Maria Barreiros com pequenos de idades entre 3 e 4 anos

foto/divulgação: Creche Maria Barreiros

Professoras Rosana Réus, Danielle Oliveira e a auxiliar de educação especial, Manuela Estanislau, desenvolveram atividade

Na Creche Municipal Maria Barreiros, localizada na Coloninha (região continental), as crianças estão aprendendo a enfrentar os medos da infância e a respeitar as diferenças dos colegas através de uma figura um tanto curiosa de um conto infantil alemão de 1812.

 

A Bruxa Meméia, que na história aprisiona a Princesa Rapunzel em uma torre, transforma-se em uma pessoa boa para visitar os pequenos, com idades entre 3 e 4 anos, ao menos uma vez por mês e ensinar algumas lições para o grupo.

 

A ideia surgiu quando as professoras Rosana Réus, Danielle Oliveira e a auxiliar de educação especial Manuela Estanislau perceberam que, ao lerem alguns contos com personagens de bruxas, as crianças se sentiam amedrontadas. Para acabar com esse medo e outros receios, as profissionais convidaram a professora Márcia Cristina de Andrade para encarnar Meméia, do conto do irmãos Grimm, a princípio não tão querida pela criançada.

 

Antes da visita, para que os pequenos não reagissem de maneira negativa, as profissionais decidiram conversar e acalmar os ânimos do grupo.

 

“Ao verem a bruxa, as crianças ficaram assustadas. Mas, aos poucos, todos ficaram tranquilos e uma grande curiosidade se estabeleceu. Agora eles fazem perguntas e se divertem bastante”, comenta Rosane.

Inclusão e solidariedade

Além de responder as dúvidas, a Bruxa Meméia também dá algumas lições para a turma. Fala sobre a importância de lavar as mãos, escovar os dentes e respeitar a individualidade dos amigos.

 

Ainda segundo a professora Rosane, a turma teve uma grande mudança de comportamento com relação ao colega de sala Samuel da Luz, que possui autismo, um tipo de transtorno que atinge o desenvolvimento de uma pessoa, geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e pode comprometer a comunicação e interação social.

 

“No começo, as crianças tinham dificuldades para aceitar o Samuel, por não entenderem o comportamento do amigo. Após realizarmos o projeto “Faz de Conta que Tenho Medo”, a turma se preocupa em incluí-lo nas brincadeiras e atividades de sala. Estamos muito felizes com o resultado”, diz Rosana.


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