Secretaria Municipal de Educação

25/11/2016 - Educação
Eduardo Gomes faz releitura de Tércio da Gama
"Nunca vi alunos tão jovens captarem tão bem a minha essência” exclamou o artista durante visita à unidade

foto/divulgação: Escola Brigadeiro Eduardo Gomes

Diretora Carla Patrícia, Ana Paula e Tércio Gama

A professora Ana Paula Giron, da disciplina de Artes, realizou um  estudo com a garotada do sexto ano, da Escola Básica Municipal Eduardo Brigadeiro Gomes, no Campeche, sobre a obra de Tércio da Gama.  Recentemente, o artista esteve no estabelecimento de ensino para conversar com a turma 61. Ana Paula informou que o bate-papo foi descontraído, e bastante enriquecedor.

 

 Tércio da Gama respondeu a perguntas, contou sobre sua trajetória e seu método de trabalho. Ele é manezinho da Ilha, filho de pescador. Pinta temas voltados para a cultura açoriana, folclore e natureza. Adora animais, flores, boi de mamão, a ponte Hercílio. Trabalha com muitas cores, principalmente as primárias, o vermelho, azul e o amarelo. Foi apelidado pela turma de o Mago das Cores.

 

Tércio se emocionou. "Nunca vi alunos tão jovens captarem tão bem a minha essência com uso de cores com tanta harmonia e equilíbrio. Estou estupefato, maravilhado com os trabalhos". 

 

As 34 crianças produziram, cada uma delas, uma tela, tendo a obra do artista como inspiração.

 

Artista tímido 

 

Na ocasião, Tércio, pediu timidamente que algum aluno doasse o seu estudo para ele. E foi surpreendido por um coro: "Todos quiseram doar seus estudos para o mestre", observou a professora Ana.

Tércio retornou à escola para oficializar a doação de uma de suas artes para a unidade. Entregou para a diretora Carla Patrícia de Santiago Lapa  a tela “Pássaros”. A professora Ana Paulo Giron também foi presenteada com uma obra, intitulada a “Pombinha”.

 

 Exposição

 

Todos os trabalhos do sexto ano poderão ser visto a partir deste sábado (26/11), numa exposição montada na escola. Estarão igualmente expostos obras de dois oitavos anos, que fizeram releituras de Mayer Filho, e de J. Borges. Um sétimo ano vai expor obras de Eli Heil e um quinto ano, de Gustavo Rosa.


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