FLORAM - Fundação Municipal do Meio Ambiente
Frequentadores do Parque da Luz, no Centro, reclamaram nesta segunda-feira (19) da quantidade lixo e garrafas de bebida jogadas entre as árvores. Ao informarem os funcionários da Floram sobre o ocorrido, ficaram sabendo que o material foi deixado por um grupo de jovens que praticamente todos os finais de semana comparece ao Parque da Luz para piqueniques regados a música, bebida, brincadeiras e danças.
“Em sua maioria são jovens emos que comparecem ao local de trajes pretos para confraternizar a amizade. Chegam produzidos com suas botas até os joelhos, tatuados, maquiados e com os cabelos tingidos com franjas caídas no rosto. Alguns possuem piercings pelos olhos, boca e língua”, contou a moradora Clarisse Ramos, que costuma passar horas nos finais de semana deitada sobre a grama no campo lendo livros.
Clarisse relatou que percebeu a festa emo ao som de música punk, tudo muito normal na juventude. O único problema foi a quantidade de lixo e garrafas não recolhidas pelos participantes, que fogem dos parâmetros muitas vezes seguidos pela sociedade.
Na visão do superintendente da Floram, Volnei Carlin, “está se discutindo uma forma de resolver o problema do lixo com o Grupo de Gestão Compartilhada – Floram e Associação do Parque da Luz. A solução seria aumentar o número de lixeiras ou colocar um papa-entulho adequado no estacionamento do parque, onde os jovens, emos ou não, poderiam deslocar-se para fazer o depósito do material que trazem ao Parque da Luz”.
O superintendente acredita que os jovens só deixam o material jogado quando tomam consciência de que as lixeiras próximas estão cheias. Assim, não procuram recolher e levar de volta para casa e colocar no lixo doméstico.
A operação de limpeza informa que foram recolhidos vasilhames de garrafas de vodka, vinho, uísque, cerveja, refrigerantes e água, além de quatro sacos de 100 litros de lixo contendo plástico e papel.