IGEOF - Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis

01/06/2015 - Oportunidade
Maricultores relatam estágio na França
A primeira fase do intercâmbio entre maricultores de Florianópolis e da França encerrou-se na última semana de maio.

foto/divulgação: Petra Mafalda/PMF

Maricultores apresentam relatório de estágio na França

Após 15 dias de intercâmbio técnico em Bourcefranc-le-chapus, na França, os maricultores Nei Leonardo Nolli, Ruy Avila Wolf e Klaus Nelson Ferreira estarão reunidos no IGEOF às 16 horas desta terça-feira (2) para apresentar relatório sobre o estágio realizado.

 

Além disso, será também estabelecida na reunião a forma como eles irão repassar o que aprenderam aos outros maricultores, de modo a implantar as novas técnicas , que levam, por exemplo, uma região com condições adversas para o cultivo como Bourcefranc-le-chapus a produzir 140 mil toneladas do molusco por ano, frente às quatro mil produzidas em Florianópolis.

 

“Eles trabalham com isso há mais de 300 anos. Lá, as condições são horríveis, a ostra só fica boa para o consumo em quatro anos, aqui leva apenas oito meses. A diferença no número da produção está justamente na tecnologia e na técnica utilizada”, destacou o superintendente do IGEOF, Everson Mendes.

 

Na segunda etapa do termo de cooperação técnica estabelecido entre Prefeitura e Escola Liceu do Mar e do Litoral, está prevista para o dia 17 de junho a chegada dos estudantes Eric Lamande e Gurvan Tonal, que passarão um mês em Florianópolis nas comunidades produtoras dos moluscos, estudando a forma de cultivo realizada na capital catarinense. O prefeito destacou que este é um grande incentivo a um dos mais importantes setores econômicos da cidade.


“A maricultura da Ilha é destaque aqui e no mundo. Além da troca de experiências, os maricultores poderão aprender novas técnicas de cultivo e comercialização que serão oferecidas, nos ajudando a aprimorar nossa economia”, disse.

 

Os profissionais foram preparados também com cerca de 20 horas de aulas de francês com a professora Jeanine Périé Abes, do Centro de Língua, Cultura e Cooperação.