Secretaria Municipal de Saúde
Florianópolis levou a Brasília a experiência que desenvolve com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para a criação de sistema de gestão de custos que vai ajudar a gerar economia aos cofres públicos. O projeto foi apresentado no Seminário Custos em Saúde no âmbito do SUS, promovido pelo Conasems (Conselho Nacional de Secretarias de Saúde).
O evento reuniu, durante dois dias, membros da diretoria, representantes de Cosems, Conass, Ministério da Saúde, Opas, Ipea e TCU. O objetivo é conhecer ferramentas, processos e sistema de levantamento de custos dedicados ao SUS, bem como iniciativas já realizadas sobre o tema, além de discutir possibilidades e desdobramentos para conhecer os custos em saúde pública.
Nova ferramenta
O sistema foi criado em Florianópolis de forma conjunta, atendendo às necessidades específicas da rede de saúde do município. A ferramenta já está em fase de testes e permitirá que sejam feitas análises, comparações e intervenções nos fluxos clínicos da rede.
Além disso, o sistema tornará eficaz a avaliação do custo-efetividade das ações implantadas pela secretaria, verificando os gastos e o impacto deles nos indicadores de saúde do município.
O presidente do Conasems, Mauro Junqueira, destacou que saber quanto custa o SUS é uma maneira de planejar melhor os gastos e enfrentar a situação do subfinanciamento. “Em meio a um cenário preocupante, o Conasems propõe novas estratégias neste enfrentamento, que vai além da busca de novas fontes de financiamento e da adesão de um pacto federativo que permita a autonomia dos municípios. É necessário adotar boas práticas de governança e neste sentido é primordial conhecer os custos do SUS.”