Secretaria Municipal de Saúde

13/09/2017 - Saúde
Confirmado segundo caso autóctone de leishmaniose visceral humana

foto/divulgação: Arquivo

Controle de Zoonoses irá iniciar a investigação ambiental no Pantanal

O segundo caso autóctone de leishmaniose visceral humana de Santa Catarina, confirmado nesta semana pela Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, obteve alta do Hospital Nereu Ramos, onde iniciou o tratamento em agosto, quando foi internado. O homem, de 34 anos, morava no bairro Pantanal em maio, quando teve os primeiros sintomas da doença. O Centro de controle de Zoonoses irá iniciar a investigação ambiental e o inquérito sorológico nos cães encontrados na região.

 

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa grave causada pelo parasita Leishmania infantum, transmitido ao homem através da picada da fêmea do inseto conhecido como ‘mosquito-palha’ que tenha se alimentado do sangue de um animal hospedeiro (reservatório), na maioria das vezes, em áreas urbanas, os cães.

 

Por ser um animal doméstico, estando intimamente próximo ao ser humano, os casos nos animais costumam preceder os casos em humanos, funcionando como um evento sentinela. Em maio deste ano, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Florianópolis fez mais um alerta à população da Capital sobre o aumento dos casos de cães infectados pelo parasita Leishmania chagasi e as áreas de maior incidência na cidade.

 

Segundo o levantamento da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, a leishmaniose visceral canina, que antes se concentrava na região da Lagoa da Conceição, agora está distribuída em 34 bairros da Capital. Desde 2010, o CCZ já investigou mais de sete mil cães de forma contínua, em especial nas regiões onde já foi confirmada a presença de cães infectados.

 

Neste ano, foram testados 713 cães e detectados 62 casos da doença, segundo último levantamento divulgado pelo CCZ. A maioria localizada na Lagoa da Conceição, no Canto da Lagoa e na Costa da Lagoa; mas bairros como Rio Tavares, Pantanal, Córrego Grande e Itacorubi também estão na lista. 

 

Para saber mais sobre a doença, acesse o documento de perguntas e respostas frequentes, elaborado pela Prefeitura de Florianópolis, em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil-SC, Ministério Público Federal e ONGs de proteção animal: http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/saude/?pagina=notpagina&menu=3&noti=18794