Secretaria Municipal de Saúde

15/10/2014 - Saúde
CCZ participa de Seminário sobre Chikungunya
Evento promoveu troca de experiências para aperfeiçoamento de ações de prevenção da doença

foto/divulgação: Divulgação

1ª Seminário Internacional de Chikungunya

Na busca pelo aperfeiçoamento das ações de controle da Febre Chikungunya no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) realizou o 1ª Seminário Internacional de Chikungunya. O evento, realizado nos dias 7 e 8 de outubro, em Brasília reuniu diversos especialistas internacionais, além de membros de países que sofrem com a da doença.


O congresso contou com a presença também de representantes do Centro de Controles de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Florianópolis e o apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS).

Em 2010, quando o Brasil registrou três casos importados (contraídos no exterior) da doença, o MS passou a acompanhar e monitorar continuamente a situação do vírus causador da Febre Chikungunya.  Apesar de Florianópolis não ter casos da doença, e ser ainda a única Capital do país sem casos autóctones (natural da região) de dengue, a mudança do cenário epidemiológico em Santa Catarina acendeu o sinal de alerta.

Por esse motivo os servidores do (CCZ), responsáveis pelo controle vetorial receberem capacitação técnica. Segundo o Diretor do Centro de Controle de Zoonoses Fábio Indá, o envolvimento da população é imprescindível para a prevenção da Dengue e da Febre Chikungunya, principalmente no período do verão que sempre vem acompanhado de chuva e muito calor. Essas condições são favoráveis para a proliferação do mosquito, explica.

Na abertura do Seminário, o Secretário de Vigilância em Saúde do MS, Jarbas Barbosa, disse ser fundamental o engajamento das prefeituras nas ações de vigilância. Segundo Jarbas outro importante aspecto é o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti, chamado de LIRAa. “A partir das informações sobre a população de mosquitos, fornecidos pelo LIRAa, as prefeituras devem realizar mutirões de limpeza urbana, mobilizações sociais e de todas as secretarias, para combater o Chikungunya”.


Florianópolis na luta pelo combate ao vetor da Dengue e Chikungunya

Periodicamente o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza o Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa). Neste mês foi realizado o segundo LIRAa do ano, quando foram vistoriados mais de cinco mil imóveis em 55 localidades do município.

“Apesar de revelar um índice de infestação muito baixo, sempre há registros de focos do mosquito Aedes aegypti na região continental. Isso é preocupante, já que pode se tornar a porta de entrada para a dengue e Chikungunya”, explica a Coordenadora do Programa da Dengue e Chikungunya Eva Ota.

 


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