30/10/2014 - SME - Educação
Capital terá seminário de educação inclusiva
Evento promovido pela Secretaria Municipal de Educação começa na segunda-feira

foto/divulgação: Leopoldo Nogueira

Alunos da Escola Almirante Carvalhal

Começa na segunda-feira (3), a partir das 9 horas, o “Seminário de Educação Inclusiva: o direito à diferença na igualdade de direitos!”, promovido pela Secretaria de Educação de Florianópolis, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI). O evento se estenderá até quinta-feira (6), no Hotel Cambirela, na avenida Marinheiro Max Schram, 2.199, Estreito (região continental).


No primeiro dia, haverá a conferência “A escola comum aberta às diferenças”, que será ministrada por Maria Terezinha dos Santos, consultora do Ministério da Educação. Na terça-feira (4), às 8h45, Jean Robert Poulin, da Université du Québec à Chicoutimi, do Canadá, proferirá a palestra “Quando a escola permite a contribuição no contexto das diferenças”. Às 13h30, o tema será a “Deficiência e contemporaneidade”, com Adriano Henrique Nuernberg, da Universidade Federal de Santa Catarina.


Na quarta-feira (5), às 9 horas, o professor Paulino de Jesus Cardoso, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), falará sobre as ações da educação para as relações étnico-raciais em instituições de ensino. Às 13h30, acontecerá a palestra “Direito à educação e os desafios contemporâneos para a EJA no Brasil”, com Mauro Silva, diretor de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos do MEC.


O evento será encerrado na quinta-feira (6), com a conferência “O direito à diferença na igualdade de direitos”. A ministrante será Rosângela Machado, gerente de Educação Inclusiva da SME.

Formando para integrar


O seminário também contará com mesas de discussão e relatos de experiência sobre a diversidade étnico-racial, a África e os legados africanos na nossa cultura e sobre o que contém no universo. O objetivo é promover a formação de gestores para a educação inclusiva.


Deverão participar do evento representantes da rede municipal de ensino de 35 municípios catarinenses, selecionados pelo MEC devido à proximidade com Florianópolis. Um total de 14 instituições parceiras também estarão presentes, como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Câmara Municipal de Florianópolis, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e o Ministério Público de Santa Catarina.


Uma cidade de destaque


A educação inclusiva insere-se em um debate mais amplo de reflexão em torno da compreensão de que a diferença não se restringe apenas aos grupos considerados excluídos, ao mesmo tempo em que debate os processos de exclusão que sofreram esses grupos.


Quando o assunto é educação inclusiva, Florianópolis é lembrada como referência nacional. Um dos motivos que leva a cidade a despontar no país é a garantia, sem exceção, do direito de todos à escola.


 “Em Florianópolis, a educação especial, que não é substitutiva da escola regular, é um serviço complementar de qualidade à escolarização do aluno com deficiência, visando à acessibilidade ao ambiente e conhecimento escolares”, afirma Rosângela Machado, gerente do setor na Secretaria de Educação da Capital.


 De acordo com os últimos dados, a Rede Municipal de Ensino da capital catarinense é responsável por 520 estudantes com algum tipo de deficiência e transtorno do espectro autista, distribuídos na educação infantil, fundamental e na educação de jovens, adultos e idosos.


Para dar atenção ao grupo, há 44 professores de educação especial que atuam no atendimento educacional especializado e 130 auxiliares para alunos que têm restrições na locomoção, não conseguem alimentar-se sozinhos e necessitam de auxílio na higiene pessoal.


Há ainda dez professores e 12 intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), além de 15 professores que atuam no Centro de Atendimento Pedagógico para Alunos com Deficiência Visual – CAP.


São 22 salas multimeios, dotadas de instrumentos e equipamentos, para o Atendimento Educacional Especializado. No CAP são produzidos livros em Braille, livros e textos com caracteres ampliados, mapas em alto-relevo, entre outros materiais acessíveis ao estudante com cegueira ou com baixa visão. Todos os profissionais participam de formação continuada para aprimoramento da prática de Atendimento Educacional Especializado.

 

Confira a programação completa clicando aqui

 

Municípios Participantes

• Águas Mornas

• Alfredo Wagner

• Angelina

• Atalanta

• Biguaçu

• Bocaina do Sul

• Bombinhas

• Chapadão do Lageado

• Garopaba

• Gravatal

• Imbituba

• Ituporanga

• Major Gercino

• Nova Trento

• Palhoça

• Paulo Lopes

• Petrolândia

• Presidente Nereu

• Rancho Queimado

• Santa Rosa de Lima

• São José

• Tijucas

• Trombudo Central

• Urupema

• Governador Valadares – MG

 

Instituições Parceiras

• Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

• Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC – Santa Catarina

• Câmara Municipal de Florianópolis

• Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos - AFLODEF

• Secretária Municipal de Assistência Social

• Instituto Federal de Santa Catarina - IFSC - Araranguá

• Associação Catarinense para Integração do Cego - ACIC

• Secretaria de Educação do Estado SC

• Conselho Municipal de Educação

• Ministério Público/SC

• Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

• Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência

• Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

• Departamento de Saúde e Bem Estar do Servidor - DESABES

• Educação de Jovens, Adultos e Idosos - EJA