Após as paralisações do transporte coletivo provocadas pelo Sintraturb nesta quarta-feira (15), a Secretaria de Mobilidade Urbana de Florianópolis solicitou o auxílio da Promotoria de Justiça da Capital e do Ministério Público do Trabalho para tentar minimizar os efeitos à população.
A primeira ação foi protocolar na 29ª Promotoria de Justiça da Capital um ofício com pedido de providências quanto às paralisações. O promotor Eduardo Paladino, em virtude da solicitação, entrou em contato com o 4º Batalhão de Polícia Militar, pedindo a manutenção da ordem e a identificação de manifestantes que impeçam o funcionamento do sistema de transporte. A ideia é responsabilizá-los criminalmente pelos atos.
Além disso, foi realizada audiência na Procuradoria Regional do Trabalho da 12ª Região, na manhã desta quinta-feira (16). Durante a reunião, presidida pela procuradora do Trabalho, Teresa Cristina dos Santos, compareceram representantes do Sintraturb, dos empresários do transporte e da Prefeitura de Florianópolis.
Por proposição da Procuradora, os representantes do Sintraturb comprometeram-se a não realizar novas paralisações, sem aviso prévio à população, como previsto em lei, com 72 horas de antecedência, bem como a manutenção da frota mínima.
Para o procurador-geral do Município, Alessandro Abreu, o fato de não haver a prévia comunicação aos cidadãos causou perplexidade nos usuários e um imenso transtorno na cidade.