27/04/2015 - SC - Cultura
Viva a Cidade movimenta o Centro aos sábados
Cultura e história marcam a agitação nas ruas desde o final de julho de 2013

foto/divulgação: Martinho Ghizzo

Viva a Cidade movimento centro histórico

Roupas, calçados, móveis raros e uma infinidade de produtos de sebos continuam fazendo a diferença aos sábados pela manhã, quando a exposição ocorre na rua, com música e aroma de história.

A maior movimentação do Centro Histórico de Florianópolis no fim de semana é resultado do Projeto Viva a Cidade que, desde 2013, aumentou a circulação de pessoas em uma área até então esquecida pela população.

Criado pela Prefeitura, em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis, a ação movimenta as ruas Saldanha Marinho, Nunes Machado, Travessa Ratcliff, Antônio Luz, João Pinto, Tiradentes e Victor Meirelles todos os sábados, até as 16 horas.

O Viva a Cidade envolve atividades de artesanato, sebos, brechós, móveis usados, calçados, antiquários, bares, restaurantes e apresentações artísticas. A meta da Prefeitura com o projeto é humanizar os espaços públicos, valorizando o comércio local.

“Ele mostra que ideias simples podem fazer a diferença. Essa região do Centro Histórico estava praticamente abandonada, sem uso pela população. Agora, o próximo passo é requalificar as ruas e executar o projeto de aterramento dos cabos de energia elétrica”, afirmou o prefeito Cesar Souza Junior, que visitou a exposição no último sábado.

Comerciantes comemoram

Quem trabalha na região sentiu a diferença no movimento desde a implantação do projeto, uma nova realidade que tem se firmado.

“O movimento continua muito bom aos sábados. Quando tem música, aumenta mais ainda. Às vezes, mais do que em dias de semana”, comentou o empresário Ala Khaliil.

Roseli Correa é funcionária de um sebo e Karine da Silva está há cinco anos em uma loja de vestuário e, apesar da diferença de segmentos, ambas concordam que o movimento é bom para todos.

“Persistiu desde o começo do projeto e que continue assim”, pediu Roseli.


"Vem crescendo semanalmente e podemos dizer que caiu nas graças da comunidade", avaliou Hélio Leite, gestor de Negócios da CDL. O segredo do sucesso, para ele, é que a população pode usar aquele espaço como "área de estar, e não de passagem".


"É um lugar charmoso, berço de nossa história. As pessoas vão com suas famílias, com seus cachorrinhos, com suas bicicletas... É um ambiente gostoso e acolhedor, que está fascinando as pessoas", completou o gestor. 


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