22/08/2016 - SUSP - Fiscalização
Combate ao comércio ilegal ganha reforço
Policia Militar voltará a atuar junto à SESP nas ações contra os ilegais

foto/divulgação: Rafaela Martins/SECOM

Prefeito determinou prioridade no combate ao comércio clandestino

Realizar uma série de ações, tanto pontuais quanto rotineiras, que atinjam os ambulantes clandestinos que atuam na região central de Florianópolis e também seus fornecedores. Esta foi a decisão da reunião ocorrida nesta segunda-feira (22) no gabinete do prefeito Cesar Souza Junior.


O encontro contou com a participação dos secretários da SESP, SMDU, Segurança e Gestão de Trânsito/GM, IGEOF, Receita Federal e das Polícias Civil e Militar. “A cidade não vai mais tolerar este abuso”, garantiu o prefeito.


Segundo estimativa da SESP, o comércio clandestino movimenta apenas naquela região cerca de R$ 5 milhões por mês. Deste valor, uma considerável fatia é obtida com a venda de produtos contrabandeados ou falsificados. Além disso, a maioria dos ambulantes nesta situação é formada por estrangeiros, cuja situação de legalidade no país não pode ser confirmada.


Ainda de acordo com as informações fornecidas pelo órgão, é provável que todo este material seja fornecido aos ambulantes por um número bastante reduzido de pessoas. A ideia é tentar chegar até estes abastecedores, afastando-os de suas atividades ilícitas. “Temos que eliminar o problema em sua origem”, destacou Cesar Souza Junior.

Já o secretário de Serviços Públicos, Wilson Vergilio Rabelo, lembrou que rotineiramente vêm sendo realizadas ações de combate ao comércio clandestino naquela região. Contudo, destacou, o órgão não possui estrutura nem autorização jurídica para realizar investigações ou prisão dos contraventores. “Nosso papel se resume à apreensão das mercadorias”, relatou. 

Ao final do encontro, ficou definido que a Polícia Militar de Santa Catarina voltará a apoiar a SESP e a Guarda Municipal nas ações de combate ao comércio clandestino nas ruas de Florianópolis. Além dela, a Receita Federal passará a investigar os produtos de origem duvidosa e a Policia Civil, a ligação destes com o crime organizado. Novas reuniões com o mesmo objetivo da desta segunda-feira (22) deverão acontecer de forma mais rotineira. 


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