23/09/2016 - SMS - Saúde
Retomada Sala de Situação do Aedes aegypti
Diretorias da Secretaria de Saúde já começam a planejar as ações para a próxima temporada

foto/divulgação: SMS

Maior parte dos focos do mosquito está no Continente

A Sala de Situação Municipal do Aedes aegypti foi reativada na tarde desta sexta-feira (23), dois meses antes da previsão de ocorrência do aumento do número de notificações de casos suspeitos de dengue na Capital. O encontro, que ocorre quinzenalmente, reúne todas as diretorias da Secretaria de Saúde para definição das ações de prevenção e eliminação de focos do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.


Também serão reiniciados os encontros com outros órgãos da Prefeitura envolvidos neste trabalho, como a Comcap e outras Secretarias municipais.

 

Há dois verões, quando Itajaí registrou os primeiros casos autóctones da doença, Florianópolis reforçou o Programa de Combate à Dengue. O trabalho da Prefeitura envolve tratamento em áreas de foco, atendimento a denúncias encaminhadas à Ouvidoria, visitas aos chamados pontos estratégicos (floriculturas, cemitérios, borracharias e ferros-velhos, entre outros) e aos pontos onde há armadilhas para o vetor e vistorias em locais onde são detectados casos suspeitos da doença.

 

Mesmo durante todo o outono e o inverno, a prevenção contra o Aedes aegypti não teve pausa. Equipes fixas de agentes de combate a endemias atuaram em Capoeiras, Jardim Atlântico, Coloninha e Estreito, onde há infestação do mosquito, para orientações, eliminação e tratamento de focos nas casas e estabelecimentos. Esse trabalho também tem sido realizado aos sábados, vistoriando prédios que não puderam ser visitados durante a semana.

 

Segundo a gerente de Vigilância Ambiental, Priscilla Valler, é muito importante que a população permaneça em alerta e que receba os agentes, pois em áreas infestadas os ciclos de visita devem ser bimestrais. Assim, nos bairros do continente, é preciso passar pelo menos a cada dois meses nos imóveis para reforçar as orientações, eliminar criadouros e tratar depósitos com larvicida. O produto utilizado em depósitos fixos, como ralos, cisternas e caixas de passagem, tem efeito residual de dois meses, por isso a necessidade de retorno.

 
Além desse tratamento em áreas infestadas, há o monitoramento de novos focos. Para isso, são visitados semanalmente cerca de 1700 armadilhas em todo município, o que totaliza aproximadamente 6800 visitas por mês. Essas armadilhas servem para identificação de larvas do mosquito, o que sinaliza a presença do Aedes aegypti no território e deflagra as ações de visitas domiciliares em novas áreas. 

 

Atualmente, a Capital tem 302 focos do mosquito Aedes aegypti. Deste total, 282 estão na área continental, e os 20 restantes distribuídos no Norte (11), no Centro (6), no Sul (2) e no Leste (1).

 

Dicas para combater o mosquito

- Mantenha caixas, tonéis e barris de água tampados

- Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira fechada

- Não jogue lixo em terrenos baldios

- Garrafas de vidro ou plásticos devem ser guardadas com a boca para baixo

- Não deixe acumular água da chuva na laje

- Encha pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda

- Pneus devem ser armazenados em locais cobertos e protegidos da chuva

- Vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana, e a água deve ser trocada frequentemente.


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