A noite desta quarta-feira, 26 de julho, foi de festa para Florianópolis. Noite para celebrar três décadas de valorização e preservação da cultura. Trinta anos de investimentos em programas, projetos, pesquisas, eventos, espaços, produção cultural.
Cerca de 360 meses de resgate da história, da memória e do patrimônio cultural e imaterial do Município. Mais de 10 mil dias de cortinas se abrindo, de vida nos palcos, de plateias, de intervenções, inspirações, de vozes, de câmera, luz e ação, de frio na barriga, de acrobacias, fantasias, personagens e histórias, de palavras e poesias, de obras e artistas, de arte.
Quase 950 mil segundos de existência da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, instituição que aprimora e fortalece a cultura, tornando Florianópolis ainda mais rica e única.
A Fundação Cultural de Florianópolis Franklins Cascaes foi criada em 1987 pela Lei nº 2.647, na gestão do então prefeito Edison Andrino. Surgiu com a finalidade de fortalecer e dar protagonismo à ação cultural no Município, alinhada com outros setores como o turismo, e visando maior autonomia às políticas públicas voltadas à cultura.
Na cerimônia de aniversário, diversas autoridades, funcionários da Fundação, representantes da cultura e a população em geral puderam celebrar esta história que completa 30 anos. A superintendente da Fundação Franklin Cascaes, Roseli Pereira, destacou partes da trajetória da instituição, endereços por onde passou pela cidade, e ações que realizou ao longo destas três décadas.
O secretário Municipal de Cultura, Esporte e Juventude, Márcio Alves, ressaltou o esforço da Prefeitura para, apesar das dificuldades, dar prioridade à cultura, valorizando este segmento que reflete o que de melhor a cidade tem. Em relação ao aniversário da Fundação optou por lembrar e homenagear dois funcionários, o querido JB e Sulanger Bavaresco, que estão na instituição desde o começo, e em nome deles parabenizar o trabalho de todos os aguerridos servidores ao longo destes 30 anos.
O vice-prefeito de Florianópolis, João Batista Nunes, encerrou os discursos salientando a importância da cultura para a cidade e garantindo que não serão medidos os esforços para que a arte conquiste cada vez mais espaço e investimentos na cidade.
Depois da abertura, o artista JB, e o músico Anderson Abreu, ambos funcionários da Fundação, fizeram uma bela intervenção, dando vida ao eterno poeta Cruz e Sousa por meio dos poemas “Vida Obscura” e “O Assinalado”.
Na sequência foi realizado o lançamento do filme Cascaes Documentarista. Dirigido por Rafael Mamigonian, o documentário apresenta material inteiramente inédito deixado por Franklin Cascaes mostrando algumas das tradições, lendas, histórias e fatos do cotidiano dos moradores da Ilha de Santa Catarina.
Em seguida e para encerrar a noite, a escolhida foi a Banda Dazaranha que com irreverência e personalidade leva o nome e o jeito de Florianópolis para todas as partes do Brasil. O show levantou o público e completou com chave de ouro as comemorações em uma noite que já ficou marcada como mais um lindo capítulo destes 30 anos.