05/06/2018 - SME - Educação
Com Copa do Mundo, alunos geram conhecimento em sala de aula
Turmas analisam os vários lados da competição esportiva

foto/divulgação: arquivo sme

Alunos pesquisam sobre a história do Brasil na Copa do Mundo

A Escola Básica Municipal de Florianópolis, Virgílio dos Reis Várzea, em Canasvieiras, aproveita a Copa do Mundo de Futebol para gerar conhecimentos. A professora de educação física Renata Rossi idealizou um projeto que consiste em pesquisas sobre o evento que ocorrerána Rússia de 14 de junho a 15 de julho.

 

  Observando o envolvimento das crianças com o álbum de figurinhas da competição, a professora captou a importância de trabalhar o assunto dentro da sala de aula, levando o estudante a explorar em vários aspectos essa manifestação esportiva . 

 

 

“As atividades desenvolvidas trazem aprendizado e diversão para os estudantes”, diz a professora . Está sendo feito uma linha do tempo com o 5º ano da tarde. Trazendo a história de todas as copas e respondendo questionamentos: quem criou o evento e  em que ano? precisou  ser suspensa em alguma oportunidade e  qual foi o motivo? Quais  são os jogadores escalados do Brasil para 2018?

 

Os alunos farão uma viagem pelo Mapa Múndi, procurando o país que irá sediar a Copa, estádios e cidades que terão o evento, e os países participantes.

 

E não para por aí, será montado uma tabela, para que a garotada acompanhe e complete os resultados dos jogos à medida que forem acontecendo. E, para finalizar, Renata ajudará as crianças a construírem uma bola de futebol de papel com pentágonos e hexágonos.

 

Do 6º ao 9º ano, nos dois turnos, vespertino e matutino, ocorrerão debates.  Um dos temas é o consumismo  com " Copa do Mundo- será que é só o futebol  que está em jogo?”.  “A quantidade de marcas de patrocínios estampadas nos estádios e nas roupas dos jogadores  mostram que o futebol é um grande comércio”, alerta Renata.

Alimentação, preparação  física, saúde mental e repouso dos jogadores  é outro assunto  que estará em pauta.  Não faltará  discussão a respeito do comportamento de torcidas organizadas, racismo, preconceito, discriminação  e o doping, que é o uso de qualquer droga ou medicamento que possa aumentar o desempenho dos atletas em uma competição.

 

Lado bom e lado ruim

Para a professora Renata, apesar de o evento ter muitas falhas, como desvio de dinheiro nas construções dos estádios einversão de prioridades de atendimentos básicos para a população, ela  não poderia  ficar alheia à Copa.

 

 Por isso, em sua avaliação,propor debates com os alunos é importante,  uma vez  que tudo que acontece tem lado bom e lado ruim.  “Para que os estudantes possam ter suas próprias opiniões,como incentivadora dos esportes, é minha função fazê-los conhecer a competição, sua história, seu andamento, suas possibilidades”.

 

De acordo com o secretário de Educação, Maurício Fernandes Pereira, o evento é uma excelente oportunidade para desenvolver conteúdos dentro da sala de aula. “Trabalhar conceitos e matérias que têm relação com a Copa faz com que o estudante tenha uma visão diferenciada. Isso é uma parte importante da educação”, completa.

 

Tudo começou com Jules Rimet

A Rússiatem uma parte de seus domínios  na Europa, e a outra, no continente asiático. Omaior país em extensão territorial do mundo receberá 32 seleções classificadas para a Copa, incluindo a Alemanha, campeã em 2014, no Brasil.

 

A competição foi criada pelo francês Jules Rimet, em 1928, após ter assumido a Federação Internacional de Futebol. Aprimeira competição foi realizada em 1930, no Uruguai. O Brasil é o país que mais participou do evento, indo paraa Copa de número 21.  Pentacampeã,é a equipe que possui mais títulos.


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