Secretaria Executiva de Comunicação Social

10/12/2013 - Social
Ação atende moradores de rua em Canasvieiras
Feirão de emprego e ação de cidadania vão acontecer paralelamente à abordagem

foto/divulgação: Petra Mafalda/PMF

Reunião no gabinete do prefeito definiu operação em Canasvieiras

 

A Prefeitura de Florianópolis deflagra às 16 horas desta quarta-feira (11) uma força-tarefa para abordagem dos cerca de 50 moradores de rua de Canasvieiras, a ser coordenada pela Secretaria da Assistência Social (SEMAS).

A iniciativa visa a apaziguar movimento de incitação à violência contra eles. Diante da necessidade de uma ação emergencial por parte do poder público municipal, o prefeito Cesar Souza Júnior determinou o estabelecimento, junto à sede da intendência, de uma base operacional - cuja atuação se dará em dias aleatórios.

Neste sentido, num primeiro momento estão sendo deslocados seis guardas municipais, funcionários da Secretaria da Saúde, assistentes sociais e agentes da Secretaria Executiva de Serviços Públicos (SESP). As polícias Civil e Militar darão apoio à Prefeitura.

Em reunião na tarde desta terça-feira (10), ficou acertado que será realizado um feirão de emprego em Canasvieiras, aos moldes do que ocorreu na praça Fernando Machado, Centro, na semana passada. O evento, que será organizado pelo Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (IGEOF), acontecerá no dia 19 de dezembro, sendo que está prevista a participação do Instituto de Identificação da Secretaria de Estado da Segurança Pública para emissão de carteiras de identidade das pessoas que precisarem do documento para fins de contratação.

 “Vamos precisar ter uma ação forte. A sociedade está precisando de uma resposta e a gente não pode se omitir”, justificou o prefeito.
O início da operação se dará com a presença do prefeito e de colaboradores de governo, na sede da intendência, à avenida das Nações, 195.

“O morador de rua, hoje, é apontado por tudo que de ruim acontece naquela região”, afirmou o Secretário de Assistência Social, Alessandro Abreu. Segundo levantamento feito pela SEMAS e pela Guarda Municipal, a maioria dos moradores de rua que lá se encontram são homens, usuários de crack e que não querem ser submetidos a tratamentos contra a dependência química.