Secretaria Executiva de Comunicação Social

09/12/2015 - Transportes
Histórias de superação na licitação dos táxis
Novos taxistas dividiram a rotina de trabalho com horas de estudos e desafios para a prova

foto/divulgação: Petra Mafalda / PMF

Luiz Sérgio, primeiro colocado na licitação, trabalhará no ponto do aeroporto

O processo de licitação dos 200 novos táxis da Capital, que começaram a receber o credenciamento da Prefeitura da Capital nesta quarta-feira (9), conta com histórias de luta e determinação. Superação é a palavra que melhor define Luiz Sérgio de La Orden Wanderley, 50 anos, primeiro colocado na licitação que, durante o último ano, dividiu sua rotina de 11 horas de estudo com o tratamento de um câncer, que foi descoberto durante a preparação para a prova.

Além das aulas e da rotina de estudos, Luiz circulava pelas ruas durante a noite para conhecer melhor a região e preparar-se para as questões da prova que exigiam conhecimento das ruas da cidade. “Em um sábado realizei a cirurgia para a retirada do câncer e na segunda-feira estava em sala de aula, fazendo o curso obrigatório para taxista. Nada que é fácil é gratificante. Esse era o meu sonho para mudar de vida, fui confiante, não deixei de estudar e tive essa conquista”, disse.

Agora, o permissionário, que já está com a credencial em mãos, já começará a atuar no ponto escolhido, localizado no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, com um carro Cruzer LTZ zero. “Quero prestar um serviço de qualidade aos meus clientes, esse vai ser o meu diferencial”, afirmou.

Robson da Silva Medeiros, 40 anos, agora tem um novo local de trabalho: a praça Olívio Amorim, na avenida Hercílio Luz, Centro. Após passar 22 anos trabalhando como motorista auxiliar no serviço de táxi, agora conseguiu uma vaga na licitação.

O novo permissionário conta que, após a longa rotina de trabalho, dedicava-se aos estudos para a prova. Além das aulas que frequentava, também estudava em casa, com o auxílio da filha de 16 anos. “Ser taxista é o que sei fazer da vida, é o único meio de sustento meu e da minha família. O esforço valeu a pena e tenho certeza de que minha experiência nesses 22 anos de trabalho fará a diferença na administração desse táxi”, afirmou.


Robson Vieira, 35 anos, atuará pela primeira vez como taxista e irá atender no ponto do Floripa Shopping com um Corolla zero. “Como novo permissionário, posso dizer que foi um caminho longo e difícil durante esse ano e meio, mas que valeu a pena. Só temos que agradecer à Prefeitura e à Secretaria de Mobilidade Urbana pela oportunidade e a transparência no processo. Agora nosso desafio é qualificar os funcionários para que os 500 mil habitantes de Florianópolis e os turistas tenham um ótimo serviço, e vamos continuar lutando por isso”, enfatizou.

Neste primeiro momento, 50 taxistas já estarão nas ruas trabalhando, e até 10 de janeiro de 2016 todos os 200 estarão circulando. Um dos motivos para o atraso é a dificuldade das revendedoras de automóveis na entrega de 200 carros zero de uma só vez.


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