Secretaria Executiva de Comunicação Social

21/12/2015 - Obras
Desvio diminui filas no trevo do Rio Tavares
Agora quem segue no Rio Tavares e da Lagoa da Conceição em direção ao Centro não precisa mais esperar no entroncamento

foto/divulgação: Petra Mafalda

Desvio no Trevo do Rio Tavares

Já na alta temporada de verão, pela primeira vez em muitos anos, os mais de 50 mil veículos que circulam no Sul da Ilha e se deslocam do Rio Tavares e Lagoa da Conceição com direção ao Centro não pegaram filas. O desvio do elevado em construção foi liberado logo cedo, acabando com um ponto crítico de congestionamento na região.

Neste primeiro desvio do elevado do Rio Tavares foram beneficiados todos aqueles que seguem no sentido Rio Tavares/Centro e Lagoa da Conceição/Centro, quem segue no sentido contrário continua com o mesmo trajeto, da mesma forma de quem segue no sentido Campeche/Centro.

“Este é o primeiro desvio da obra e já mudou para melhor o trânsito no local, na medida em que a obra for andando novos desvios serão abertos e mais motoristas serão beneficiados”, explica o secretário de Obras, Rafael Banhe.

O prefeito Cesar Souza Junior acompanhou a liberação do tráfego e o andamento da obra, que tem investimento de R$ 15 milhões para o elevado e R$ 17 milhões para desapropriação. A previsão de entrega é para novembro de 2016.

“Esse é o prazo contratual, a obra está no prazo não fossem as chuvas até estariam adiantadas. Vamos fazer de tudo para entregar o mais breve possível. Hoje vimos que somente um desvio já deu vazão no trânsito e com o elevado resolvemos o problema definitivamente”, disse o prefeito.

A obra

O elevado terá 220 metros de extensão e fará a ligação, em forma de anel, entre a SC-405 e a rodovia Dr. Antônio Luiz Moura Gonzaga, que une o Rio Tavares e o Campeche à Lagoa da Conceição. O projeto contempla ainda, para o entorno, ciclovias e calçadas.

A estrutura terá 12 pilares, cada um deles com oito estacas de profundidade (com capacidade de suportar individualmente a carga de 230 toneladas-força), coroadas por um bloco com mais de 30 metros cúbicos de concreto.

Esses blocos, que medem pouco mais de 7 metros de comprimento, por 2,60 metros de largura e 1,60 metros de altura (ou profundidade), servem de base para os pilares que vão sustentar a via elevada.

O que já foi realizado

Na primeira etapa do projeto foram realizadas as prospecções arqueológicas na área com a confirmação da existência de um sambaqui logo na primeira perfuração. Por isso, os trabalhos do arqueólogo Osvaldo Silva tiveram que acontecer em paralelo à obra, por meio de escavações manuais dos materiais remanescentes ainda subsistentes e o salvamento arqueológico.


galeria de imagens