Secretaria Executiva de Comunicação Social

12/07/2016 - Comunicação
Alfândega tem feira de ostras e mexilhões
Evento visa a reduzir prejuízos financeiros causados pela maré vermelha

foto/divulgação: Petra Mafalda

Feira acontece das 9 às 18 hs

“Para não mofar com a ostra na balaia” é a feira de ostras e mexilhões aberta nesta terça-feira (12) no Largo da Alfândega, no centro de Florianópolis, que visa a reduzir os prejuízos financeiros dos maricultores com a interrupção do comércio de moluscos na cidade, causada pelamaré vermelha. O evento, promovido pela Associação de Maricultores do Sul da Ilha (AMASI), com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Pesca, Maricultura e Agricultura e do Instituto Geração de Oportunidades de Florianópolis (Igeof), vai até o próximo sábado (16), das 9 às 18 horas. Na feira, a dúzia da ostra in natura está sendo vendida a R$ 7,00.

A Secretaria garante que os produtos podem ser consumidos normalmente e que, antes de irem a venda, as ostras comercializadas diretamente pelos produtores passam por inspeção. Agora, a feira também possibilita a aquisição de pratos à base de moluscos prontos para consumo, como ostras gratinadas, pizzas, bolinhos, hambúrgueres e massas, entre outros, oferecidos pelos food trucks participantes do evento.

A Capital é responsável por aproximadamente 80% das ostras produzidas no Brasil, as quais possuem reconhecimento internacional devido ao sabor e qualidade incomparável.

 Maré vermelha

maré vermelha interrompeu o comércio de moluscos em Florianópolis por quase um mês, a contar do último dia 24 de maio. Trata-se de um fenômeno decorrente da proliferação de algas do gênero dinophysis, que produzem toxinas. Segundo o Laboratório Oficial de Análise de Resíduos e Contaminantes em Recursos Pesqueiros, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a maré vermelha que aconteceu este ano foi uma das maiores ocorridas no litoral catarinense desde 2007, quando a espécie começou a ser monitorada.


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