Secretaria Executiva de Comunicação Social

06/06/2013 - Comunicação
Prefeitura combate surto de bicho-de-pé no Norte da Ilha
Vacinas em cães e gatos e pulverização das ruas e residências foram algumas das ações

foto/divulgação: Mauro Vaz

Vacinas e pulverização em cães e gatos foram alguns dos tratamentos realizados por meio da equipe do Centro de Controle de Zoonoses e Bem-Estar Animal

A Prefeitura de Florianópolis, por meio da equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e a Diretoria do Bem-Estar Animal, órgãos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde, realizou na manhã desta quinta-feira (06/06), na Comunidade da Vila do Arvoredo, conhecida como Favela do Siri, localizada nos Ingleses, no Norte da ilha, um trabalho de conscientização, extermínio e prevenção contra o parasita Tunga Penetrans, mais conhecido como “bicho-de-pé”. 

 

Como forma de prevenção, foi aplicado medicamento nos cães e gatos e diálogo com os moradores sobre os cuidados para não se tornar hospedeiro deste parasita que causa pruridos e dor nos pés.

 

 

Pés inflamados, coceiras insuportáveis e dificuldades de caminhar são alguns dos sintomas que aborrecem a dona de casa, Ana Cardozo, 55 anos, moradora da região, cujos pés estão completamente infectados com a moléstia.

 

A casa de um pavimento onde Ana mora é dividida em áreas cobertas por madeira e cimento e áreas tomadas pela areia - a maior fonte de contágio. Segundo a moradora, mesmo quem anda calçado está exposto.

 

“Já coloquei sal por tudo quanto é canto pra matar os bichos, mas nada adianta. Não tem essa história de andar calçado. Esse bicho sobe pelo corpo, gruda na roupa, sobe na cama, é um horror. É um ato brilhante este tipo de ação que a prefeitura está fazendo aqui na nossa comunidade”, afirma a moradora. 

 

No total, foram tratados 184 cães e 47 gatos. Segundo o diretor do Bem Estar Animal, João Eduardo Pereira Cavallazzi, além da saúde pública, um fator importante de quem convive com animais é estar atento ao bem-estar do mesmo.

 

“É importante que as pessoas que possuem um animal estejam certas que elas têm uma responsabilidade, pois bicho vai viver no mínimo dez anos. Ele não é um objeto, um acessório que se deixa de lado; o animal precisa de cuidados”, disse o diretor.


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