Secretaria Executiva de Comunicação Social

11/02/2010 - Turismo
O Bloco SOS já está nas ruas da capital
Mais de 15 mil pessoas devem acompanhar o Enterro da Tristeza.

 

Um dos mais tradicionais blocos de Florianópolis, o SOS, já está nas ruas para alegrar a cidade realizar o tradicional Enterro da Tristeza.  Com o apoio da Prefeitura da capital o a agremiação, formada por funcionários da Secretaria de Estado da Saúde e amigos, deve reunir até o final do desfile mais de 15 mil pessoas.  

 

 

Este ano o SOS traz em seu enredo uma homenagem às origens do Enterro da Tristeza ( veja abaixo) e a algumas de suas mais tradicionais personalidades. Para animar a festa o bloco conta com dois trios elétricos e a Banda do Ribeirão, sob o comando do “Seo” Agenor. “Este ano estamos festejando o décimo quinto ano que nós assumimos esta função” , diz o presidente da entidade carnavalesca, José Roberto Jaques.

 

Pelo terceiro ano consecutivo Jorge Freitas  incorpora a “viúva Catarina”. “ Com o falecimento do Ao lado dela, numa caixão improvisado, o “defunto” interpretado pelo servidor do Palácio do Governo, Godoy. Além deles, fazem parte do desfile os coveiros e a morte, além das princesas e da rainha.

  

Surgimento do enterro

 

 O Enterro da Tristeza completa este ano 46 anos. A manifestação carnavalesca foi iniciada pelo Paineiras, um espécie de clube dos solteiros, localizado à Rua dos Ilhéus, no centro. Em 1964 foi criada a Noite do Terror, um baile realizado na quinta-feira que antecedia o carnaval, pois na sexta-feira era dia da festa do Clube Doze de Agosto.

  

O folião que desejasse brincar no Paineiras teria que utilizar roupas pretas ou brancas ou ainda as duas misturadas. Para atrair a atenção os organizadores decidiram fazer em frente ao clube um velório, que recebeu o nome de Enterro da Tristeza. Havia caixão com morcego, bruxas e outros utensílios para criar um clima fantasmagórico festivo.

 

 Com o fechamento do clube Paineiras, em 1975. A hoje extinta  Boate Dizzy assumiu o Enterro da Tristeza através da promoteur Bia Rosa. Paralelamente, o Clube Ipiranga, do Saco dos Limões, começou a fazer a mesma atividade. Além disso, ambos decidiram fazer desfiles pelo centro da cidade, assim como é feito atualmente. Em 1995 a festa foi assumida pelo Bloco SOS, que mentem até hoje esta que é uma das maiores tradições do carnaval de Florianópolis.