Defesa Civil
Agentes da Defesa Civil de Florianópolis e da Guarda Municipal participaram do curso de Capacitação de Legislação, Fiscalização Preventiva e Emergências no Transporte de Produtos Perigosos, que ocorreu entre 29 de novembro e 1º de dezembro, na Capital. O curso, que acontece durante o ano nas 20 regionais do Estado, encerrou o ciclo anual em Florianópolis. O objetivo é capacitar profissionais para prevenção ao risco de acidentes.
Promovido pela Gerência de Gestão de Produtos Perigosos e Coordenadoria Regional da Defesa Civil da Grande Florianópolis, a capacitação contou com a parceria da Polícia Ambiental, Fatma, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Estadual.
As aulas teóricas foram ministradas nos dias 29 e 30 de novembro, no auditório da Fesporte, no bairro Estreito, onde agentes se aprofundaram na legislação específica para o transporte de produtos perigosos. As aulas práticas ocorreram durante dois dias na base da Polícia Militar Rodoviária, na SC-401, onde foram fiscalizados veículos de passeio e caminhões que transportavam materiais perigosos.
O coordenador regional da Defesa Civil da Grande Florianópolis, Ricardo Angelo Volpato, explicou que a capacitação é importante para que órgãos de segurança possam evitar que veículos irregulares fiquem em trânsito oferecendo riscos à população. “Existe uma série de procedimentos de segurança e identificação que devem ser respeitados. Flagramos muitos caminhões transportando alimentos de forma irregular”, observou Volpato.
Ele citou ainda exemplos comuns que oferecem risco e são frequentemente flagrados nas ruas, como por exemplo o transporte de botijões de gás em motocicletas, quando o correto seria a utilização de carretas devidamente identificadas.
Outro exemplo comum é o transporte de alimentos de forma irregular, podendo acarretar contaminação do produto. Volpato ressaltou ainda que as multas para motoristas flagrados em atitude irregular são altas e que podem ser evitadas com medidas simples. “Flagramos um caminhão que o total de irregularidades ultrapassou os R$ 7 mil”, citou o coordenador.
