Gestão de Resíduos (SMMA)
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O pátio de compostagem no Centro de Transferência de Resíduos Sólidos (CTReS) da Comcap, no Itacorubi, já chegou a produzir 60 toneladas por mês de adubo orgânico e está em fase de remodelação.
O projeto-piloto de reaproveitamento de resíduos orgânicos deverá ganhar escala com novas tecnologias que serão apropriadas pela cidade, garante o presidente da Comcap, Ricardo Vieira. Hoje, aponta o vereador licenciado, metade do lixo recolhido pela companhia e enviado ao aterro sanitário ainda é composto de resíduos úmidos.
Segundo doutor Ricardo, como é chamado o vereador licenciado, dar novo encaminhamento a cada vez maior quantidade de resíduos orgânicos significa aderir às melhores práticas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, diminuindo custos públicos com aterramento e gerando oportunidades de renda. “É sem dúvida um investimento social e ambiental urgente na Capital”, defendeu.
“Estamos renovando convênio com a UFSC. O espaço terá um novo padrão, aproveitando o aprendizado dos últimos cinco anos”, informou a gerente do Departamento Técnico, Flávia Guimarães Orofino.
Experiência sobre o ciclo da vida
A horta orgânica mantida pela Comcap no pátio de compostagem do CTReS produz alfaces e ensinamentos. Além de demonstrar o “ciclo da vida, a partir do tratamento de resíduos orgânicos”, aponta a engenheira sanitarista da Comcap, tem servido para incentivar a mudança de hábitos alimentares de empregados e visitantes.
“Vários colegas já se animaram a fazer hortas em casa para ter alimentos frescos e saudáveis”, contou Flávia.
Sílvio Moacir do Amaral, gari com matrícula 1001 na Comcap, desde que requereu aposentadoria especial e deixou o Departamento de Coleta, tem-se dedicado ao cultivo de hortaliças no CTReS. Tem encantado as crianças que visitam o Circuito do Lixo - e são cerca de 7 mil a cada ano - com a produção orgânica.
Todo dia, por volta das 13 horas, ele compartilha a produção com os colegas da companhia, deixando um carrinho de mão cheio de hortaliças próximo ao relógio-ponto.