Gestão de Resíduos (SMMA)

17/01/2014 - Serviços
Gestão mais adequada trará novas receitas
Presidente Ricardo Vieira fala sobre planos de modernizar serviços e expandir receitas da empresa, tornando-a menos dependente da PMF

foto/divulgação: Angela Gonçalves

Ricardo Vieira na CBN Diário

Presidente da Comcap, Ricardo Vieira, em entrevista concedida ao jornalista Renato Igor, na CBN Diário, falou sobre os planos de modernização dos serviços e de expansão das receitas da companhia.

 

“As estruturas hoje contidas na Comcap estão divididas tão somente em duas diretorias que não conseguem mais implementar as ações necessárias para que a empresa dê um salto de qualidade e saia da dependência exclusiva de recursos da Prefeitura Municipal de Florianópolis”, disse Doutor Ricardo, como é conhecido. 

 

As diretorias Administrativa-financeira e de Operações conseguem focar apenas na tentativa de manter o equilíbrio das contas e tocar as ações de limpeza urbana e coleta de resíduos.  

Três novas diretorias vão permitir sanear as contas e ampliar serviços

As três novas diretorias – de Comunicação e Marketing, Assuntos Estratégicos e Gestão Participativa e Bem-estar do Trabalhador _ propostas pelo Executivo e em apreciação pela Câmara de Vereadores permitirão a modernização das atividades e a implementação de novos negócios e novos serviços de forma a sanar as contas e atualizar o parque de máquinas.

 

Um dos serviços que, com uma gestão mais adequada, serão implantados imediatamente é a gestão municipal dos resíduos da construção civil (RCC). “Hoje não é cobrado nada, as empresas que trabalham com esses resíduos dão o destino que bem entendem. A verdade é que hoje o resíduo de pequenas reformas em Florianópolis tem sido indevidamente colocado no mangue, na rua, em terreno baldio para que a Comcap vá lá recolha e dê a destinação final”, reconheceu o presidente da Comcap.

 

Nova política para resíduos da construção civil

Além do dano ambiental, o custo disso é rateado por todos os contribuintes. Por isso, anunciou Ricardo Vieira, a Comcap já estuda o modelo aplicado em Jundiaí, no interior de São Paulo, onde custa apenas R$ 10 para dispor o metro cúbico de resíduo da construção em aterro adequado. “Com essa nova política que pretendemos implementar, teremos um sistema simples, de fácil operabilidade tanto para a Comcap quanto par aos papa-entulho, que trará uma receita de R$ 250 mil por mês. Essa receita cobrirá o custo de manter o meio ambiente na cidade.”

Baixo impacto e alto retorno

As novas diretorias, além de novas receitas, darão condições de enfrentar o alto índice de adoecimento dos empregados da Comcap. Melhorando o diálogo interno e a comunicação com a sociedade. No orçamento de R$ 180 milhões por ano de que dispõe a Comcap, o impacto das novas diretorias é ínfimo, de 0,03% ao mês. “É um custo baixo para que se possa fazer a gestão adequada”, explicou Doutor Ricardo. Empresas como a RBS tem seis diretores, públicas como a Casa, sete, como a Celesc, oito, e se for o caso de comparar com a similar Comlurb, lá no Rio são nove diretores, três vezes mais do que a Comcap tem hoje.

Ouça a entrevista completa, clicando aqui


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