Gestão de Resíduos (SMMA)

03/11/2014 - Serviços
Comcap recebe visita da Agência de Saneamento
Agência reguladora oferece serviços e condição para revisão tarifária

foto/divulgação: Adriana Baldissarelli

Reunião com Agesan

O presidente da Comcap, Acácio Garibaldi Filho (à esq. na foto), e o diretor de Operações Marius Bagnati (à dir), receberam representantes da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado (Agesan). O gerente regional, Valério Gomes, acompanhado do diretor de Regulação e Fiscalização e da gerente de Fiscalização, Luiza Kaschny Borges, informaram que estão visitando operadores em resíduos sólidos oferecendo os serviços da agência reguladora.  Além de destacar a condição favorecida do Estado, que não tem nenhum município com lixão, mencionaram a condição da Capital de fazer revisão tarifária sobre a coleta e o destino final dos resíduos sólidos.

Conforme relatório da Agesan sobre a Proactiva Meio Ambiente, que detém o único aterro sanitário licenciado da Grande Florianópolis, a Capital encaminhou, no mês de maio, por exemplo, 13,7 mil toneladas de resíduos sólidos. A Comcap coleta os resíduos nos domicílios e transborda-os para as carretas da Proactiva no Centro de Transferência de Resíduos Sólidos (CTReS), no Itacorubi. Dali, são transportados por 48 quilômetros até o destino final no aterro de Forquilhinhas, em Biguaçu.


A média diária, informa a Proactiva, é de 800 toneladas por dia, oriundas de 13 municípios. Hoje, a Proactiva usa 190 mil metros quadrados de uma área licenciada de 862 mil metros quadrados.


Recuperação de materiais

A Comcap oferece diferentes tipos de coleta. No caso da coleta convencional, para lixo misturado, os resíduos são recolhidos nos domicílios da Capital e transbordados para as carretas da Proactiva no Centro de Transferência de Resíduos Sólidos (CTReS), no Itacorubi. Dali, são transportados por 48 quilômetros até o destino final no aterro de Forquilhinhas, em Biguaçu.

Quando o morador da Capital separa os recicláveis secos para a coleta seletiva da Comcap, esses materiais são pesados no CTReS e doados a associações de triadores. Para comparar, no mês de maio, a Comcap recolheu 997 toneladas desses materiais recicláveis secos (papel, plástico, metal e vidro) que foram, portanto, desviados do aterro sanitário.

Em parceria com organizações privadas, a partir dos pontos de entrega voluntária e da coleta pesada da Comcap, também foram desviadas do aterro, nove toneladas de madeira, 15 toneladas de pneus, 172 toneladas de poda, 24 toneladas de óleo. A perspectiva da Comcap, informaram seus diretores, é orientada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, para cada vez mais recuperar materiais no pós-consumo, destinando a fração seca à reciclagem e a fração orgânica para a produção de gás e composto.


galeria de imagens