Gestão de Resíduos (SMMA)

25/02/2015 - Serviços
Novo equipamento para remoção de resíduos
Dois caminhões equipados com poliguindaste e 16 caixas estacionárias são as novas aquisições da companhia

foto/divulgação: Adriana Baldissarelli

Oito caixas de cinco metros cúbicos já estão no pátio da empresa

Com investimento de R$ 469 mil, a Comcap moderniza seu parque de máquinas e potencializa o serviço de remoção de resíduos. O valor permitiu a aquisição de dois caminhões equipados com poliguindaste e 16 caixas estacionárias (tipo Brooks).

 

Parte do equipamento já chegou à empresa e, de acordo com o presidente Acácio Garibaldi Filho, integra a meta da companhia de triplicar a receita com serviços particulares de remoção de resíduos de modo a atingir pelo menos R$ 1 milhão por ano.

 

A Comcap oferece serviço de remoção de resíduos a particulares, cobrando R$ 140 por caixa de cinco metros cúbicos. Os resíduos são triados e encaminhados a destino final certificado.

 

Para retiradas maiores, a Comcap adquiriu recentemente 10 caçambas de 20 metros cúbicos que, operadas, nos caminhões roll-on-roll-off, atenderam os principais balneários neste verão. Serviram para armazenar, longe dos olhos dos veranistas, os resíduos recolhidos na orla.

 

Destino para resíduos da construção civil

 

A Comcap, informa o diretor de Operações Marius Bagnati, está trabalhando em sintonia com a Prefeitura para adequar o município à Resolução 307 do Conama, que trata da destinação de resíduos de construção civil.  A legislação está em fase final de apreciação pela Câmara de Vereadores.

 

Nesse esforço, o corpo técnico da Comcap recebeu na manhã desta terça-feira (24) o empresário Felicio Ramuth, da CSJ Sistemas, de Jundiaí para apresentação do sistema eletrônico de monitoramento e controle de resíduos da construção civil. Adotado pelas prefeituras de Jundiaí, Araraquara e Belo Horizonte, por exemplo, o aplicativo tem o objetivo principal de acabar com os pontos de descarte irregular, garantindo o destino final adequado aos resíduos de construção e de reformas de domicílios.

 

Em Jundiaí, por exemplo, o sistema permitiu a redução de 2 mil pontos de descarte irregular para 20 pontos monitorados. Com uma economia de R$ 6 milhões por ano ao poder público, entre a diminuição nos custos para limpar a cidade e a receita com o reaproveitamento do entulho.

 

Hoje, informou Ramuth, na média das cidades, 70% dos resíduos de construção são oriundos de pequenas reformas domésticas e apenas 30% são produzidos pelas grandes construtoras. Até porque, por questão de economia, as grandes obras desperdiçam cada vez menos materiais.  Trata-se, portanto, de um problema que demanda gestão pública, aponta Bagnati. De preferência, compartilhada com os municípios vizinhos.

 

Em Florianópolis, já foram mapeados pela Comcap mais de 160 pontos de descarte irregular. Para evitar essa deposição irregular, com risco de proliferação do vetor da dengue, a Comcap oferece três pontos de entrega voluntária (PEVs) na cidade. Até um metro cúbico por dia desses resíduos podem ser entregues sem qualquer cobrança nos pontos de entrega voluntária da Comcap.

 

Clique aqui para saber sobre os pontos de entrega voluntária (PEVs)


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