Gestão de Resíduos (SMMA)

17/03/2015 - Serviços
Comcap faz cooperação técnica com trentinos
Cidade italiana de Trento recicla 83% dos resíduos sólidos, experiência que vai ajudar no plano de coleta seletiva da Capital

foto/divulgação: Marius Bagnati

Laércio Moser, presidente do Circolo Trentino de Florianópolis, e Wilson Cancian Lopes formalizam termo de cooperação

Comcap e CircoloTrentino de Florianópolis assinaram ontem um termo de cooperação técnica e de intercâmbio empresarial. O primeiro ato dessa parceria é o estágio de Marc Rossetto, estudante de Engenharia Ambiental da Universidade de Trento, por intermédio da Associação Trentini Nel Mondo. A entidade, sem fins lucrativos, faz o estreitamento das relações comerciais entre empresas italianas e aquelas das diversas regiões onde há trentinos no mundo.

 

O intercâmbio, explica o assessor técnico da Comcap Wilson Cancian Lopes, começou a ser construído em dezembro do ano passado, por solicitação do Circolo Trentino de Florianópolis. Na ocasião, entre as empresas que visitaram o Sul do Brasil estava a Activa Servizi & Ambiente, que opera na área de resíduos sólidos.

 

Até 83% de desvio de materiais do aterro

“A região do Trento, na Itália, desvia do aterro sanitário 83% dos resíduos. É dez vezes mais do que conseguimos hoje em Florianópolis. Temos, portanto, muito interesse nessa troca de conhecimentos sobre gestão e tecnologias”, aponta Wilson.  

 

Marc Rossetto, que foi recebido hoje na Comcap pelo diretor de Operações, Marius Bagnati, pretende focar o desempenho de Florianópolis em coleta seletiva de materiais recicláveis. “Nesse momento em que estamos desenvolvendo o plano de coleta seletiva da Capital, o estagiário pode contribuir muito para aprimorar ideias e tecnologias, principalmente sobre o sistema de gestão que é o nosso grande desafio”, aponta o diretor.

 

Foco em experiências de países emergentes

Rossetto está no último ano de Engenharia Ambiental com especialização em Cooperação com Países de Terceiro Mundo. No Verão passado esteve na Tanzânia, para experiência proposta pelos professores. A experiência de três meses agora no Brasil atende seu interesse de viajar e conhecer outras realidades. “Não quero ficar preso a um escritório na Itália”, comenta o estudante.

 

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