Gestão de Resíduos (SMMA)
A ideia é que a máquina trabalhe mais e o gari menos, apontou Murilo Marcos Duarte sobre a modernização e humanização das atividades de limpeza urbana.
“Ninguém nasce dizendo que quer ser gari, que sua profissão vai ser coletar lixo. Todo mundo pensa em ser jogador de futebol, médico, outra profissão. A gente estuda e quer ter um emprego bom. Mas a Comcap hoje é esse emprego bom, fazemos um trabalho importante para a sociedade e, por meio dele, conseguimos qualidade de vida e estabilidade”, resumiu Murilo sobre a profissão.
Ele é gari da Comcap há sete anos e hoje exerce a função de supervisão da Coleta Seletiva. Com 28 anos e Ensino Médio completo representa bem o perfil médio dos trabalhadores em limpeza urbana em Florianópolis. Hoje pela manhã, concedeu entrevista a rádio CBN Diário sobre o Dia do Gari, quando falou sobre o compromisso com o saneamento ambiental.
Aqui alguns trechos da entrevista:
“O pessoal tem comprometimento muito grande com a coleta, a Comcap e com Florianópolis. Todo mundo se cuida, tem de dormir cedo, se alimentar bem, fazer alongamento antes de começar o trabalho. Precisa estar em dia com a saúde, fazer check-up de vez em quando. O pessoal aqui se cuida, por isso conseguimos trabalhar bastante tempo sem maiores problemas.”
“O gari tenta passar orientação para o morador, o usuário do sistema de coleta, sobre a forma de dispor os resíduos. Antes muita gente torcia o nariz, hoje começam a entender a importância da colaboração. Os caminhões da Comcap basculam os contentores, para que o trabalho seja feito com menos esforço físico do gari. A ideia é que o caminhão trabalhe mais e o gari trabalhe menos, preservando sua saúde e seu bem-estar.”
Os mais antigos
O gari mais antigo em atividade na Comcap é Alcides Andrade, que ingressou na Comcap em 14 de maio de 1986. Gari há 30 anos, ele trabalha na coleta convencional noturna. Na sequência, estão Altair Domingos Cardoso e Adulcio Cantalício Gonçalves, ambos admitidos em 1988.
