Gestão de Resíduos (SMMA)
A imprensa mostrou nas últimas semanas o projeto que alia esporte e educação, e, de quebra, leva os pais para dentro da escola, tira os alunos da rua e das drogas e ensina práticas de boa alimentação. A “proeza” como define a repórter Caroline Stinghen, em matéria no Hora SC, está saindo do papel por meio das aulas de judô e pelas mãos de Glauber Augusto de Oliveira, gari da Comcap que hoje exerce a função de supervisor de coleta noturna. Glauber e sua mulher, Fernanda Irar Vieira Tourinho de Oliveira, são instrutores de judô na Escola Estadual Ildefonso Linhares, no Carianos.
O projeto é tão bacana que o assessor Zenilto Custódio da Silva, com autorização da Diretoria, se dispôs a ajudar e, numa tarde de sábado, foi até o colégio para ajudar no projeto de horta. Na primeira etapa, os alunos estão aprendendo a cultivar em garrafas pet.
Crescer na vida
Glauber e Fernanda formam uma família de judocas. Os filhos Henrique Luís, de 15 anos, e Helena Tourinho, de 11 anos, já competem e o caçula, Eduardo, de quatro anos já treina. Helena, aliás, é a terceira no Brasil em sua categoria. Final de semana passado, ela venceu em São Miguel do Oeste e vai representar Santa Catarina em competição brasileira que vai ocorrer em João Pessoa, na Paraíba.
“O objetivo maior é o crescimento na vida, ganhar em competições é só uma consequência do que se treina”, aponta Glauber. O judô tem servido, acima de tudo, para promover boas práticas entre os estudantes. Com a ajuda dos pais, os judocas fazem programas de acompanhamento em sala de aula, para estimular o bom comportamento do aluno, de alimentação saudável e, o mais recente, de limpeza e cooperação. “A Fernanda tem muitas ideias e boa vontade, agora está bolando a campanha Limpar não é vergonha, sujar é que é feio”, conta.
Limpar é bonito, sujar é feio
Como o casal acredita na força do exemplo, a primeira atitude desse novo conceito foi limpar o ginásio usado em São Miguel do Oeste. “Comecei a juntar o lixo que havíamos deixado, minha filha viu, ajudou e quando vimos, o ginásio inteiro estava limpo”, afirma.
Glauber é sobrinho de Jurandir Ascendino da Cunha, jogador de futebol que entrou em 1983 na Comcap como assistente administrativo, e saiu mais de 30 anos depois, já formado em Contabilidade e pós-graduado em contas públicas. “Glauber é filho da minha irmã Clarice. Ele toca cavaquinho, conserta qualquer coisa, desde menino é autodidata, aprende tudo o que quer”, revela o tio que hoje é conselheiro da Fumpresc e até três filmes já fez, orgulhoso do sobrinho estar na Comcap.
AQUI o link da matéria do Hora SC
