Gestão de Resíduos (SMMA)

05/09/2019 - Comcap
Comcap inova com caminhão automático na coleta
Equipamento garante maior segurança e conforto ao motorista e ao gari, melhorando o atendimento ao usuário

foto/divulgação: Guilherme Lobo/Estagiário Comcap

Cabine para motorista e três garis

Um dos três caminhões de câmbio automático comprados pela Comcap, passou pelo pátio da sede na manhã desta quinta-feira. Até terça que vem, informou o consultor de Vendas da DVA Veículos, Angelito Godoy, os três serão encaminhados para a Libremac, em Orleans, para colocação dos compactadores. Em 60 dias, deverão estar em operação.

 

De acordo com o engenheiro mecânico Wilson Cancian Lopes, responsável técnico pelo edital de compra, esses caminhões são o que há de melhor e mais específico para coleta no Brasil. A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Comcap, está investindo R$ 480 mil em cada um dos conjuntos, em torno de 10% a mais pelo custo do câmbio automático, ar condicionado e cabine para três garis. Adicionais que oferecem maior segurança e conforto para motoristas e garis.

 

A cabine é dimensionada para quatro pessoas, própria para a operação de coleta. “Com maior conforto e segurança nas condições de trabalho é natural que o serviço prestado ao usuário melhore”, aponta o assessor técnico.

 

Os três primeiros serão para uso da coleta convencional, indica o assessor técnico, mas já estão em processo de licitação cinco compactadores com câmbio automático para a coleta seletiva e um para a inovadora coleta de verdes (podas) que será implantada em Florianópolis em 2020.

 

Sem soluço

 

O Atego 1729 Coletor de Lixo da Mercedes Benz, explica Angelito Godoy, é um caminhão com seis cilindros em linha, câmbio automático de seis marchas, conversor de torque e sem pedal de embreagem. O conversor de torque evita o tranco na troca de marcha, dando maior conforto ao motorista e ao gari que está na operação.

 

“É o caminhão mais moderno do mercado, preparado e dimensionado para coleta de lixo. O motorista fica focado só na operação e no trânsito, não precisa se preocupar com embreagem e troca de marcha”, comentou. Numa conta média, calculou, de um ponto a outro, o motorista troca duas ou três marchas a cada 10 ou 15 metros. Numa rua de mil metros, por exemplo, troca 30 marchas. Quando começa o roteiro, o motorista está descansado, mas uma hora depois, não tem mais discernimento na perna, pernas e braços cansam. Nesse modelo automático, é só acelerar e frear.

 

De acordo com o representante da DVA, que venceu a licitação, esse tipo de caminhão vai reduzir o número de acidentes, de pequenas batidas, e riscos com garis.  “A operação com câmbio mecânico depende da sensibilidade do motorista em trocar a marcha, se tiver o pé pesado, dá tranco e pessoal atrás vai chacoalhando. Esse é o grande diferencial do coletor dimensionado pela nossa montadora”, garantiu Angelito.

 


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