Gestão de Resíduos (SMMA)
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O presidente da Comcap, Ronaldo Freire, tem feito apelos aos empregados nesta quarta-feira para que não paralisem as atividades amanhã conforme indicação de assembleia conduzida pelo Sintrasem na semana passada. Para garantir os serviços de coleta de lixo e limpeza urbana e, inclusive, de atendimento nos estacionamentos públicos da companhia, a direção da empresa solicitou inclusive providências de conciliação ao Ministério Público do Trabalho.
A Comcap e o Sintrasem fecharam acordo coletivo em novembro passado, com reajuste integral de INPC e ganho real, e a companhia tem implementado todas as cláusulas sociais e econômicas. “Respeitamos a representação do sindicato e temos mantido diálogo aberto e fluido, de modo que não há motivação para uma atitude extrema que provocaria prejuízos à sociedade e à própria empresa”, analisa Freire. Quando ocorrem paralisações, explica, a companhia acaba sendo obrigada a pagar o dobro do custo diário da operação de coleta de lixo em horas extras.
Liberação de R$ 200 mil para compra de equipamentos
Em conversa com os trabalhadores da coleta nesta manhã, Freire informou que conseguiu com o prefeito Dário Berger a liberação de R$ 200 mil em recursos do Fundo Municipal de Saneamento para a aquisição imediata de três veículos utilitários e de um chassi de caminhão sobre o qual será acoplado coletor de menor porte para a coleta de lixo em áreas onde os caminhões maiores não têm acesso.
O presidente reconheceu que “é justa” a reivindicação de maiores investimentos na frota de caminhões coletores e assegurou que a Comcap mantém iniciativas constantes para renovar seu parque de máquinas em correspondência ao aumento da produção de coleta de resíduos de mais de 30% na Capital durante uma década.
Renovação da frota da Comcap
Nos dois últimos anos, foram adquiridos cinco caminhões compactadores para a coleta convencional, um caminhão baú para a seletiva e uma caminhonete para a seletiva do Centro. Em 2009, 40 roçadeiras, 10 cortadores de grama (tourinhos), trator, microônibus, dois reboques e quatro sopradores. Além de 143 contentores que aliviam em 12 toneladas diárias o esforço dos garis para remover resíduos em servidões e vielas. Em quatro anos, a frota da coleta passou de 26 para 39 caminhões. No total, foram investidos R$ 5,5 milhões, em compras e reformas de equipamentos para os departamentos de Coleta de Resíduos (DPCR) e de Limpeza Pública (DPLP).