27/02/2014 - SC - Comunicação
Terreno doado deve integrar Parque da Galheta
Doação de área nobre foi feita pelas famílias Petrelli, Bornhausen e Prolik

foto/divulgação: Mauro Vaz

Superintendente da FLORAM, Volnei Carlin; ex-governador Jorge Bornhausen e empresário Mário Petrelli com o prefeito Cesar Júnior

A Prefeitura de Florianópolis recebeu oficialmente na tarde desta quinta-feira (27) a doação de um terreno nobre entre a Lagoa da Conceição e a praia Mole, com 45 mil metros quadrados, sendo 140 metros de frente para o mar. O terreno foi doado pelas famílias Petrelli, Bornhausen e Prolik. “É uma verdadeira maravilha da natureza que agora vai ter aproveitamento público”, comentou o prefeito Cesar Souza Júnior, tendo em vista a ideia de transformar área na qual o terreno está inserido no Parque Municipal da Galheta.

Minuta de proposta neste sentido, elaborada pela Fundação Municipal de Meio Ambiente (FLORAM) com base no trabalho de uma comissão específica criada para tratar da questão, já está na Secretaria da Casa Civil para encaminhamento de projeto de lei à Câmara Municipal. 

“Obrigado pelo gesto em favor da cidade”, agradeceu o prefeito, dirigindo-se ao empresário Mário Petrelli e ao ex-governador Jorge Bornhausen, que estiveram em seu gabinete para assinar a escritura de doação do terreno. Petrelli disse esperar que a iniciativa sirva de exemplo para outros empresários e que o terreno doado se transforme em ponto de referência para a cidade.

De acordo com o Diretor de Gestão Ambiental da FLORAM, João da Luz, o passo seguinte, após a aprovação do projeto de lei de criação do Parque Municipal da Galheta, será iniciar estudos para enquadrá-lo no Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Assim sendo, passará a ser a segunda unidade de conservação da cidade, a exemplo do parque natural municipal do Maciço do Morro da Cruz. 

Ainda segundo João da Luz, a proposta da FLORAM é a de que o terreno doado pelas famílias Petrelli, Bornhausen e Prolik seja o portal de entrada do Parque Municipal da Galheta.  

As famílias, proprietárias do terreno há 34 anos, fizeram a doação abdicando de qualquer compensação financeira ou de índice para construção a que teriam direito.