O trabalho de topografia para a construção do elevado do Rio Tavares, no Sul da Ilha, começou na manhã desta sexta-feira (24). No período da tarde, o arqueólogo chega ao local para começar a pesquisa que envolve a possibilidade de existência de um cemitério indígena (sambaqui) na região.
A topografia irá determinar as medidas de área e perímetro, localização, orientação, variações no relevo e, principalmente, localizar precisamente os terrenos que serão desapropriados para o andamento da obra.
Paralelamente a este trabalho, o arqueólogo contratado pela Prefeitura irá verificar se há ou não um cemitério na área. Se não houver, dentro de dez dias as máquinas devem chegar ao local; caso contrário, ele começa a catalogar o material, para, após esta fase, iniciar o elevado.
Se tudo ocorrer conforme o previsto, as máquinas e as alterações no trânsito chegam ao bairro em uma semana.
Sambaqui
O início das obras estava previsto para 23 de março, mas a possibilidade de existir um cemitério indígena no local adiou os serviços. No fim do mês passado, o prefeito Cesar Souza Junior foi a Brasília e retornou com a autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para iniciar a obra, enquanto o arqueólogo verifica a existência ou não do sambaqui.
O elevado
Obra escolhida por votação no projeto Orçamento no Bairro, o elevado do Rio Tavares terá 220 metros de extensão e vai proceder à ligação, em forma de anel, entre a SC-405 e a rodovia Dr. Antônio Luiz Moura Gonzaga, que liga o Rio Tavares à Lagoa da Conceição. No entorno, serão construídas ciclovias e calçadas. O investimento é de aproximadamente R$ 15 milhões e a previsão de entrega é de 18 meses.