Depois de a Câmara Municipal rejeitar, em primeira discussão, o Projeto de Lei Complementar 851/ 2008, encaminhado pelo Executivo, que suspende por até dois anos novas edificações na Bacia do Itacorubi, o Prefeito Dário Berger agiu rápido: convocou, hoje (04.12), uma reunião de emergência com a Companhia Catarinense de Água e Saneamento, Fundação Municipal do Meio Ambiente, Secretaria Executiva de Serviços Públicos e com a Secretaria da Saúde para adotar medidas administrativas com o objetivo de impedir o crescimento desordenado e garantir a sustentabilidade da região. “Não existe saneamento básico para comportar construções de paredões. A cidade precisa respirar”.
A intenção do Prefeito é baixar uma portaria ou decreto que possa frear o crescimento desenfreado na região. Vamos inverter a ordem. “Agora, as construtoras terão que apresentar junto com os projetos imobiliários os prós e contras que os empreendimentos possam causar à vizinhança e ao meio ambiente”. O Prefeito ressaltou que o projeto de lei que criava “O Defeso da Bacia do Itacorubi” tinha como objetivo minimizar os impactos ambientais ao mangue do Itacorubi e a precariedade nos serviços públicos de energia elétrica, água e saneamento e os problemas de trânsito. “Perdeu a cidade e, infelizmente, ganhou a construção civil”.
Dário Berger afirmou que, quando encaminhou o Projeto do Defeso da Bacia do Itacorubi para o Legislativo Municipal, foi procurado por lideranças de outros bairros para fazer um estudo semelhante. Visando a sustentabilidade do Município, o Prefeito afirmou que para frear o desenvolvimento desordenado é necessário audácia, coragem, ação e programas. Na próxima semana, ele anuncia as medidas que serão adotadas.
