A cidade de Florianópolis foi elogiada pela cúpula de representantes de 47 municípios do mundo por apresentar o maior número de plantio de árvores nos últimos seis anos. A Capital Catarinense levou a melhor no quesito plantio em razão da produção de mudas realizada pela Floram. Chega a marca de 10 mil mudas mês, separadas nos hortos do Córrego Grande, Lagoa do Peri, e do Ribeirão da Ilha. Somado a isso, os Termos de Responsabilidade e Ajuste de Conduta.
Em razão do fato e das ações em prol do meio ambiente o superintendente da Floram Gerson Basso, representando o prefeito Dário Berger, esteve no C40 São Paulo Summit e plantou uma muda de Sibipiruna no Parque do Ibirapuera onde foi descerrada uma placa para que a data fique marcada na história do país.
Conta o superintendente que além de discutirem as mudanças climáticas, trataram de outros assuntos pertinentes como arborização, poluição, mobilidade urbana e diminuição de CO². “O mais assustador de todos os temas é que nosso país está na ponta da tabela quando o assunto é emissão de gases oriundos do desmatamento: Petróleo 58%; Lenha 16%; Carvão Vegetal 10% Carvão Mineral 12% e Gás Natural 4%”. Com urgência precisamos reflorestar 20 milhões de hectares em três décadas”.
O diretor de fiscalização da Floram Bruno Palha (geógrafo) também participou do C40 São Paulo Summit e confessa que o evento foi um alerta para que os governantes hajam rapidamente para salvar o planeta. “Ou o poder público toma as iniciativas que precisa tomar em favor da natureza, ou estaremos sujeitos ao julgamento das forças naturais”.
Basso comentou que a troca de experiência entre os representantes cria a possibilidade de estabelecer metas ambientais. Do Brasil somente quatro cidades foram convidadas diretamente pela organização internacional: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Florianópolis.
Outro assunto levantado foi o transporte público. A questão da mobilidade urbana é um problema latente em muitas capitais do mundo. Basso respondeu que em Florianópolis a culpa é de todos os ex-governadores. “Durante décadas investiram fábulas de dinheiro em construção de pontes e não pensaram em formas sustentáveis de locomoção como aberturas de passeios maiores para ciclistas”.