03/02/2012 - FLORAM - Meio Ambiente
Gerson Basso fala sobre as Estações Ecológicas
Superintendente explica em audiência para jornalistas o que são as áreas representativas de ecossistemas, destinadas à realização de pesquisas básicas e aplicadas de Ecologia, à proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento da educação conservacionista.

foto/divulgação:

Diversas espécies frequentam as Estações Ecológicas durante o ano buscando sobreviver em razão da ocupação desenfreada de décadas passadas.

Atendendo a jornalistas de jornais de bairros de Florianópolis o Superintendente da Floram tratou na tarde desta sexta-feira, do tema Estações Ecológicas. Para quem não sabe  90% (noventa por cento) ou mais da área de cada Estação Ecológica é destinada, em caráter permanente, e definida em ato do Poder Executivo, à preservação integral da biota.

 

Destaca Gerson Basso que conforme dita a legislação, na área restante, desde que haja um plano de zoneamento aprovado, segundo se dispuser em regulamento, poderá ser autorizada a realização de pesquisas ecológicas que venham a acarretar modificações no ambiente natural. “A legislação em vigor diz que as pesquisas científicas e outras atividades realizadas nas Estações Ecológicas levarão sempre em conta a necessidade de não colocar em perigo a sobrevivência das populações das espécies ali existentes”.

 

As Estações Ecológicas são criadas pela União, Estados e Municípios, em terras de seus domínios, definidos, no ato de criação, seus limites geográficos e o órgão responsável pela sua administração.

 

Confessa o superintendente que muitos não sabem que cabe ao Ministério do Interior, através do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, zelar pelo cumprimento da destinação das Estações Ecológicas, manter organizado o cadastro das que forem criadas e promover a realização de reuniões científicas, visando à elaboração de planos e trabalhos a serem nelas desenvolvidos. (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

 

 “As Estações Ecológicas não poderão ser reduzidas nem utilizadas para fins diversos daqueles para os quais foram criadas”, declara.

 

Segundo o Diretor de Gestão Ambiental da FLORAM, Marco Aurélio Abreu, a única que se localiza em Florianópolis é considerada Unidade de Conservação Federal, a Estação Ecológica de Crijós com área de 699,47 ha (protege os mangues de Ratones e do Saco Grande).