Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes

06/12/2013 - Cultura
Solo de dança reestreia no Teatro da Ubro
Primeiro solo de dança contemporânea da bailarina Karin Serafin vai circular por vários municípios catarinenses

foto/divulgação: Cristiano Prim

Espetáculo baseia-se na vivência de Karin Serafin

O espetáculo solo Eu Faço uma Dança que a Minha Mãe Odeia, com a bailarina Karin Serafin, volta a ser apresentado no Teatro da Ubro, neste sábado e domingo (7 e 8), antes de circular por alguns municípios de Santa Catarina. Após a apresentação, o público poderá participar de um bate-papo sobre a obra com participação do diretor e da intérprete-bailarina. O espetáculo inicia às 21 horas, com entrada franca, e os ingressos para as apresentações podem ser retirados uma hora antes na bilheteria do teatro.

 

Dirigido por Renato Turnes, que assina pela primeira vez um trabalho em dança contemporânea, o espetáculo tem caráter auto-biográfico. Propõe um diálogo sobre as expectativas, projeções e decepções estabelecidas no relacionamento entre mãe e filha. Fala sobre a esperança fundada em promessas não feitas. Expõe hábitos, gostos e referências que, de maneira difusa ou silenciosa, são transmitidos e assimilados.

 

Comtemplado pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura para circulação pelo estado, o espetáculo já foi apresentado em Joinville e até janeiro de 2014 poderá ser apreciado pelos moradores de Chapecó, Lages e Jaraguá do Sul. A montagem foi viabilizada por meio do Prêmio Funarte Petrobras de Dança Klauss Viana 2012, do Ministério de Cultura (MinC), com temporada de estreia ocorrida em agosto, em Florianópolis.

 

Sonhos de mãe e filha

 

Desde cedo apresentada ao universo das artes que povoava os sonhos da família, Karin Serafin, iniciou os estudos de piano e canto coral aos 5 anos, por incentivo de uma tia e insistência da mãe, dona Marluce. Permaneceu por mais de uma década na área da música até que, aos 14 anos, viu uma apresentação de jazz que despertou seu interesse. Fez aulas de ballet e jazz, mas foi na dança contemporânea que se realizou profissionalmente.

 

No Grupo Cena 11, criado em 1990, a bailarina iniciou a carreira artística que a distanciou de vez das expectativas da mãe. Não havia uma história, nem princesas, beleza, leveza ou alegria. Nem a música era compreensível. As projeções feitas pela mãe de Karin Serafin não foram correspondidas. Embora entendesse que a filha era uma artista, dona Marluce não enxergava naquela arte todas as referências, hábitos e gostos que tinha transmitido à primogênita da família. Mesmo assim, eles estavam lá.

 

Serviço:


O quê: Eu Faço uma Dança que Minha Mãe Odeia

Quando: sábado e domingo (7 e 8)

Onde: Teatro da UBRO

            Escadaria da Rua Pedro Soares nº 15 - Centro

            (48) 3222-0529

Informações: www.minhamaeodeia.com

Quanto: gratuito

OBS: retirada de ingressos pode ser feita uma hora antes na bilheteria do teatro


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