Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes
Desde que estreou, na década de 1980, a cantora Madonna conquistou fama e fortuna, ditou moda e rompeu tabus, afirmando-se como mulher independente, sexy e poderosa. Mas até que ponto a estrela pop contribui para o feminismo? O assunto é um dos temas em debate nesta quarta-feira (24), no Café Antropológico com a professora Marie-Hèlene Bourcier, figura polêmica do ativismo lésbico e queer francês. A atividade acontece às 20h, na Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição, com entrada franca.
O encontro cultural, que chega à terceira edição, é organizado pelo Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI), em parceria com o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) e a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC). O Café Antropológico visa ampliar a discussão sobre a produção audiovisual ligada às artes e à cultura, com abordagens no contexto das relações humanas e sociais.
Marie-Hèlene Bourcier tem diversos livros e artigos publicados sobre cultura, teoria queer e subculturas sexuais, feminismos e pós-feminismos, minorias e políticas de identidade na França e no exterior. A professora é convidada do Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas e Instituto de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina para ministrar palestras na UFSC.
Palestras na UFSC
Na quinta-feira (25), às 18h30, Marie-Hèlene Bourcier fala sobre “Queer Zones I”, na Sala Carolina Bori, do Departamento de Psicologia (CFH), em uma intervenção na disciplina de graduação “Sexualidades, Homo-Transexualidades e Teoria Queer”. Na sexta (26), às 10h30, a professora ministra a palestra “Queer Zones II”, em intervenção na disciplina de pós-graduação “Teorias Feministas e Estudos de Gênero”. O evento será na Sala 110 da Antropologia (CFH).
Marie-Hélène Bourcier é professora da Université de Lille III, formada na Ecole Normale Supérieure de Fontenay-aux-Roses em Letras Modernas e com doutorado em Ciência da Comunicação, Informação e Sociologia pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris (1998). Professora visitante na Universidade de Nova York (2001) e tradutora de Monique Wittig e de Teresa de Lauretis, Bourcier escreveu vários livros de referência para os estudos queer na França: “Queer zones” (em três volumes) e “Comprendre le féminisme?” (2011).
Serviço:
O Quê: Café Antropológico – Madonna
Quando: quarta-feira (24/04) – 20h
Onde: Casa das Máquinas
Rua Henrique Veras do Nascimento, fundos, nº 50
Lagoa da Conceição
(48) 3232-1514
Quanto: gratuito
O Quê: Palestra aberta – Queer Zones I
Intervenção na Disciplina “Sexualidades, Homo-Transexualidades e Teoria Queer” (Graduação)
Quando: quinta-feira (25/04) – 18h30
Onde: Sala Carolina Bori, Psicologia (CFH)
Quanto: gratuito
O Quê: Palestra aberta – Queer Zones II
Intervenção na Disciplina “Teorias Feministas e Estudos de Gênero”
(Pós-Graduação)
Quando: sexta-feira (26/04) – 10h30
Onde: Sala 110, Antropologia (CFH)
Quanto: gratuito
*Com informações do NIGS/UFSC