Subsecretaria de Urbanismo e Serviços Públicos

12/09/2016 - Saúde
Itacorubi ganha reforço na limpeza e na manutenção
Local é considerado de alto risco de proliferação do mosquito da Dengue

foto/divulgação: Rafaela Martins/PMF

Apenados do regime semiaberto auxiliaram na limpeza

O serviço de limpeza e manutenção do Cemitério São Francisco de Assis, no Itacorubi, ganhou nesta segunda-feira (12) o reforço de dez apenados do Sistema Prisional de Santa Catarina. O grupo, formado por detentos do regime semiaberto, ficará encarregado de recolher o lixo deixado no local, eliminar a água acumulada em vasos e outros recipientes e da poda da vegetação excessiva.


O objetivo principal é combater os focos do mosquito da dengue, além de recuperar visualmente o local para o próximo Dia de Finados. 

Com mais de 98 mil metros quadrados, onde estão sepultadas cerca de 65 mil pessoas, o Cemitério do Itacorubi é o maior do gênero em Santa Catarina. Situado em área densamente povoada, o local é considerado de elevado risco de proliferação do mosquito da dengue.


Em maio deste ano, o prefeito Cesar Souza Junior autorizou a SESP a celebrar convênio com o Departamento de Administração Prisional do Governo de Santa Catarina, visando à cessão de detentos para o serviço de limpeza daquela unidade.  


Gavetas

Começaram na última semana as obras de construção de 571 gavetas mortuárias. As unidades, destinadas a receber os corpos de pessoas falecidas na Capital, serão instaladas no Cemitério de São Francisco de Assis (Itacorubi). A obra tem previsão de estar concluída em 150 dias.

Cada gaveta terá 2,80 metros de comprimento, por 80 centímetros de largura e 60 centímetros de altura. Em cada uma delas será colocado apenas um caixão. Findo o sepultamento, uma placa de concreto, com granito parafusado, será colada com cimento à abertura. “Não diferenciará em nada de um túmulo tradicional”, destacou o secretário da SESP, Wilson Vergílio Rabelo. 

Ele acredita que com esta obra o problema gerado pela falta de vagas naquele cemitério estará temporariamente solucionado. Outra medida que já está em fase final de estudos é o recadastramento dos terrenos cedidos de forma temporária para sepultamentos dentro daquela unidade. O tempo limite de uso é de cinco anos, e uma primeira análise avalia em cerca de 900 o número dos que já ultrapassaram este prazo.


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