Secretaria Municipal de Educação

03/09/2014 - Educação
SME promove seminário sobre educação inclusiva
Inscrições estão abertas e se estendem até 15 de setembro

foto/divulgação: Divulgação

Na sala multimeios, a professora ensina Libras

A Secretaria Municipal de Educação (SME), em parceria com o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), promove eentre 22 e 25 de setembro o seminário Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. Gestores da Rede Municipal de Ensino, de instituições parceiras e de outros 35 municípios catarinenses, selecionados pelo MEC por proximidade com Florianópolis, poderão participar. As inscrições estão abertas e vão até o dia 15 de setembro.


Os gestores da Rede Municipal deverão se inscrever através do site da Secretaria de Educação. Os demais interessados deverão fazê-lo pelo e-mail: eduinclusiva.pmf@gmail.com. Estão disponíveis 250 vagas, que serão preenchidas por ordem de inscrição.


O objetivo do evento é promover a formação de gestores para a efetivação da educação inclusiva. O seminário abordará os seguintes temas: Educação para as Relações Etnicorraciais, Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Quilombola, Educação Indígena, Gênero e Sexualidade e Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. 

A educação inclusiva insere-se em um debate mais amplo de reflexão em torno da compreensão de que a diferença não se restringe apenas aos grupos considerados excluídos ao mesmo tempo em que debate os processos de exclusão que sofreram esses grupos.


Uma cidade de destaque


Quando o assunto é educação inclusiva, Florianópolis é lembrada como referência nacional. Um dos motivos que leva a cidade a despontar no país é a garantia, sem exceção, do direito de todos à escola.


“Em Florianópolis, a educação especial, que não é substitutiva da escola regular, é um serviço complementar de qualidade à escolarização do aluno com deficiência, visando à acessibilidade ao ambiente e conhecimento escolares”, afirma Rosângela Machado, gerente do setor na Secretaria de Educação da Capital.


De acordo com os últimos dados, a Rede Municipal de Ensino da capital catarinense é responsável por 520 estudantes com algum tipo de deficiência e transtorno do espectro autista, distribuídos na educação infantil, fundamental e na educação de jovens, adultos e idosos.


Para dar atenção ao grupo, há 44 professores de educação especial que atuam no atendimento educacional especializado e 130 auxiliares para alunos que têm restrições na locomoção, não conseguem se alimentar sozinhos e necessitam de auxílio na higiene pessoal.


Há ainda dez professores de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, doze intérpretes de LIBRAS e 15 professores que atuam no Centro de Atendimento Pedagógico para Alunos com Deficiência Visual – CAP.


São 22 salas multimeios, dotadas de instrumentos e equipamentos, para o Atendimento Educacional Especializado. No CAP, são produzidos livros em Braille, livros e textos com caracteres ampliados, mapas em alto relevo, entre outros materiais acessíveis ao estudante com cegueira ou com baixa visão. Todos os profissionais participam de formação continuada para aprimoramento da prática de Atendimento Educacional Especializado.