Secretaria Municipal de Educação
A integração entre escola e comunidade é promovida com ações comuns entre professores, demais funcionários da unidade, alunos, pais e parentes. Os mutirões incentivam essa parceria, uma vez que é uma mobilização coletiva para melhoria do espaço educativo.
Exemplos desse movimento vêm das escolas municipais Virgílio Várzea, em Canasvieiras, José do Valle Pereira, no bairro João Paulo, e do Núcleo de Educação Infantil Municipal Nagib Jabor, no Estreito.
Na Escola Virgílio dos Reis Várzea, quem tinha mais intimidade com o pincel foi escalado para pintar as mesas e cadeiras utilizadas por 102 crianças ligadas ao núcleo de educação infantil sediado no mesmo prédio da escola. Algumas cortinas precisavam ser instaladas. E foi o que ocorreu no trabalho conjunto.
A atividade, executada num sábado, contou ainda com o conserto de mesas de pingue pongue e colocação de redes na quadra esportiva. A horta de temperos também foi limpa pelos trabalhadores. Com a doação de mourões e telas pela comunidade, outra horta foi montada, para o cultivo de saladas, como alface, repolho e tomate.
Conforme Ildo Janir Turatti, diretor da unidade, “o trabalho é mais rápido com a ajuda das famílias; além disso, a escola não é do Município, e sim de cada comunidade”.
A horta escolar como instrumento de integração
A horta escolar está ganhando cara nova também no NEI Nagib Jabor. O núcleo, que está realizando o projeto pelo segundo ano, está preparando o terreno para reestruturar o plantio.
Na instituição, o empenho não é só dos profissionais, mas de voluntários como o senhor Horacio de Queiroz Ribeiro Lima, 68 anos, avô de uma das crianças, que ajuda intensamente nas melhorias do NEI.
“Venho com o maior carinho ajudar a fazer um ambiente bonito para as crianças. Além de me distrair, contribuo na economia da unidade, que pode gastar com outras coisas para o bem-estar dos pequenos”, afirma Horacio.
Pintando uma escola mais bonita
Vendo a necessidade de pintar a Escola Básica José do Valle Pereira, a diretora da unidade, Cristiane Sartorato da Silveira, buscou a ajuda dos pais que eram pintores. Todos se prontificaram e com o trabalho coletivo a instituição ganhou em pouco tempo uma nova cara em seus espaços internos.
Cristiane diz que “escola e comunidade precisam caminhar juntas, a unidade é aberta ao pessoal do bairro e todos precisam respeitar e cuidar do espaço”.
A diretora complementa: “A consciência de preservar o patrimônio público deve estar presente em todos os âmbitos do universo escolar. As depredações do espaço da escola devem ser combatidas e todos devem ser conscientes de sua participação na manutenção da rede física e dos equipamentos”.