Secretaria Municipal de Educação

12/03/2015 - Educação
Diversidade Étnico-racial recebe prêmio nacional
Projeto ganhou o Prêmio Camélia da Liberdade na modalidade Experiências Educacionais

foto/divulgação: sme

Evelyn, Nathan e Kauam da Escola Desdobrada Marcolino José de Lima

O Programa Diversidade Étnico-racial, da Secretaria de Educação de Florianópolis, recebeu o prêmio nacional Camélia da Liberdade – Ação Afirmativa, Ação Positiva na categoria Experiências Educacionais. A solenidade de entrega contará com a presença do secretário de Educação Rodolfo Joaquim Pinto da Luz. Ocorrerá no dia 25 de março, às 19h30, na casa de espetáculos Vivo Rio, localizada na avenida Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro.

 

O Programa Diversidade Étnico-racial busca fortalecer a convivência com diferentes culturas, desenvolver um processo educativo que reconheça as pessoas como cidadãos de direito e assumir a diversidade racial na sociedade brasileira. Entre elas, está a promoção de cursos de formação continuada para educadores da rede de ensino, aquisição de acervo bibliográfico, participação no conselho de igualdade racial e fórum estadual da educação das relações étnico-racial. Também como parte das iniciativas, é realizado anualmente o Seminário de Diversidade Étnico-racial, que teve sua nona edição em 2014.

 

A ação mais recente do programa é a oferta de aulas gratuitas de Língua Portuguesa para os imigrantes haitianos em Florianópolis. O espaço será cedido pela Fundação Vidal Ramos e os encontros serão ministrados por um professor da Educação de Jovens e Adultos.

 

Conforme Sônia Carvalho, o município tem como desafio ampliar as oportunidades a todos. Para a gerente de Articulação Pedagógica de Educação Continuada do Ensino Fundamental, a rede de ensino tem que criar cada vez mais espaços para vivência e o entendimento do jeito de ser, viver e de pensar das diferentes culturas.

 

Ela complementa, dizendo que “devemos também compreender as diferentes contribuições dos povos para a ciência, a tecnologia, a filosofia e a arte, fortalecendo a solidariedade, a cooperação e o diálogo no enfrentamento dos conflitos e contradições, repudiando todas as formas de preconceito, discriminação, racismo e violência”.

O prêmio

O Prêmio Camélia da Liberdade, que está em sua oitava edição, é realizado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP). Reconhece iniciativas que promovem ações afirmativas como forma de contribuição para a superação das desigualdades raciais e sociais no Brasil. A premiação é anual e é dividida em cinco categorias: personalidades, experiências educacionais, veículos de comunicação, instituições governamentais e empresas.

 

O CEAP é uma organização não-governamental fundada em 1989, no Rio de Janeiro, por ex-internos da antiga Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (Funabem), com ajuda de representantes da Comunidade Negra e do Movimento de Mulheres. Realiza ações para combater a discriminação racial e todas as formas de preconceito que atingem a população brasileira.