Secretaria Municipal de Educação

06/05/2016 - Educação
Gêmeos: com notícia, casal “perde” a fala
Com a sexta história, Enzo e Davi encerram a série “Os seis pares de gêmeos da rede”

foto/divulgação: Gabriel Valentim

Enzo e Davi frequentam o NEI Otília Cruz no grupo 1, que também é a turma das gêmeas Maria Eduarda e Maria Vitória.

Enzo e Davi dividiram o mesmo espaço durante oito meses. Pouco a pouco se acostumaram com os batimentos cardíacos um do outro. Passaram pelas mesmas descobertas e sensações desde o inicio da vida. No final da gestação, desgrudaram as mãos para se aventurarem em um mundo que nunca viram, só ouviram falar.

 

Foi com 11 semanas de gestação que o casal, Eric e Cinara, constataram que seriam pais, e foram surpreendidos que ali, na barriga da futura mamãe, dois bebês estavam abrigados. “A principio perdemos a fala. Não existem palavras para descrever esse momento. A felicidade veio aos poucos até que nos consumiu por completo”, relembra Cinara.

 

Em junho do ano passado, os irmãos vieram ao mundo por meio de uma cesariana no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Juntaram-se a Caíque de quatro anos, irmão dos pequenos. “Ele não sente ciúmes, até gosta de me ajudar a cuidar”, comenta orgulhosa a mãe.

 

É na família de Cinara que os casos de gêmeos são recorrentes. Por parte de pai, a avó teve filhos gêmeos, e uma tia teve trigêmeos. “Apesar de ter esses casos, nunca suspeitei que pudesse acontecer comigo”, acrescenta.

 

“Quando um falta, o outro procura o irmãozinho com os olhos. Sente falta”

 

Enzo e Davi são inseparáveis. Juntos, frequentam o Núcleo Municipal de Educação Infantil Otília Cruz, na Coloninha, deste o inicio deste ano.

 

Para reconhecer qual dos dois é o Davi ou o Enzo, a professora Lucila dos Prazeres destaca que a fisionomia de ambos é quem ajuda. “O Davi possui o rosto mais arredondado, o do Enzo é mais afinado. Por serem bebês, ainda não há uma interatividade intensa entre os dois”, relata.

 

“A turma é tranquila. Procuramos interagir com cada um para que todos tenham os mesmo estímulos. Os meninos são super tranquilos. Mas, quando um deles não vem por algum motivo, a gente percebe que o outro fica com saudades. Procura o irmãozinho com os olhos.”, diz Lucila.

 


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