Secretaria Municipal de Educação

06/07/2016 - Educação
Atleta pode ir às paraolimpíadas escolares
Guilherme Batista, da escola Herondina Medeiros, tem chance de representar o Estado no evento que será em SP

foto/divulgação: SME

Professor Diego, Guilherme e Rosemara (mãe)

Merecedor de três medalhas de ouro nos últimos Jogos Escolares de Santa Catarina (Parajesc), o estudante Guilherme Batista do Nascimento pode participar das paraolimpíadas escolares, que serão disputadas em novembro, em São Paulo.


Guilherme deu um show de talento e superação nos Parajesc, que ocorreram no município de São Miguel d’Oeste. Na competição, Gui conquistou medalhas de ouro nas modalidades dardo, corrida (utilizando uma cadeira especial) e arremesso de peso.

 

Em junho, o aluno do 9° ano da Escola Básica Municipal Herondina Medeiros Zeferino, localizada no bairro Ingleses, participou dos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina, Parajasc, também em São Miguel. No campeonato, ganhou três medalhas de prata - no lançamento de dardo, lançamento de peso e disco.

 

“Estou muito feliz, ainda mais que tenho chances de competir nas paraolimpíadas escolares, que acontecem em São Paulo nos dias 21 a 26 de novembro. Agradeço também o apoio da minha mãe e dos meus professores”, disse Guilherme.

 

Para o treinador do estudante, o professor de Educação Física Diego Antunes, o “Gui é um garoto dedicado e persistente. Ele não desiste, mesmo quando treinamos uma modalidade nova e difícil. Fico muito contente pelo resultado que ele conquistou nos dois campeonatos”, afirmou.

Diego completou: “Por ter participado e tido bons resultados no Parajesc, o Guilherme tem grandes chances de participar da paraolimpíada. Para a competição, serão classificados os atletas com os melhores índices técnicos. Estamos no aguardo do resultado”.

 

Superação

 

Gui possui o diagnóstico médico de paralisia cerebral. Que geralmente ocorre quando falta oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto ou até dois anos após o nascimento.

 

No caso do estudante, a deficiência foi descoberta aos três meses de vida. A paralisia não afetou o cérebro, apenas a coordenação motora, sendo o lado esquerdo mais comprometido. Por isso, ele utiliza uma cadeira de rodas.

 


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