Secretaria Municipal de Educação

24/11/2016 - Educação
Educação vai premiar professor Nota 10 no dia 12 de dezembro
Profissionais se destacaram com invenções aéreas, mundo das artes, luta contra preconceito, vida no gelo e estudos matemáticos

foto/divulgação: Creche Poeta

A pequena Lunna representa Mona lIsa. Projeto da Creche Poeta

Os finalistas do prêmio Professor Nota 10 já foram escolhidos. Dentre 34 trabalhos, cinco foram selecionados  como projetos inovadores que buscam qualificar ainda mais a educação das crianças e alunos  da rede municipal de ensino. O prêmio tem a coordenação da Secretaria de Educação, com apoio da Câmara de Vereadores.

 

 A solenidade de premiação será realizada na próxima terça-feira, dia 12 de dezembro, às 16h, na sede do legislativo municipal.

 

Na quinta edição do evento, foram escolhidos trabalhos como o da professora Barbara da Silva, que tornaram números e cálculos menos assustadores. O projeto “Matematizando o Mercado Público” foi sucesso na Escola Municipal Mâncio Costa, em Ratones.

 

Na Creche Municipal Frankin Cascaes, em Ponta das Canas, também há uma nota 10. A professora Sirlei de Oliveira foi selecionada por ter desenvolvido “Voar é preciso! Pequenos aventureiros desvendando o fenômeno do ar através das grandes invenções aéreas”.

Já na Creche Poeta João da Cruz e Sousa, localizada no bairro Areias do Campeche, o “Hora de imaginar, criar e recriar: brincando no mundo das artes” foi destaque. A proposta, partiu da professora Francine Trindade que buscou incentivar diferentes manifestações artísticas em crianças com idades entre 5 e 6 anos.

 

Janete Elenice, representando a Educação de Jovens, Adultos e Idosos - EJA Sul I, da Costeira Pirajubaé, também será premiada.

 

Através do trabalho “A pesquisa e a leitura como princípios educativos no primeiro seguimento”, a coordenadora do núcleo,  em conjunto com a  professora Maria Aparecida,  debateu com estudantes temas como o preconceito racial, exploração do trabalho e discriminação.

 

O projeto “A vida no gelo” fecha a lista de trabalhos selecionados para o prêmio Professor Nota 10. A proposta pedagógica, da professora Jaqueline de Souza, e desenvolvida com os alunos do primeiro ano, foi voltada  para as  regiões mais frias do planeta, explorando a forma de sobrevivência dos moradores e dos animais que habitam esses lugares.

 

 

 

 Um novo olhar para os números


Na Escola Básica Municipal Mâncio Costa, em Ratones, a professora Barbara da Silva Borges trouxe um novo olhar para a Matemática. Na sala de aula, além dos inúmeros cálculos e fórmulas, os alunos aprendem a aplicar o conteúdo em situações do dia a dia.  

 

Um exemplo das atividades realizadas em sala pela profissional foi o projeto  “Matematizando o mercado público”. A turma visitou o centro da Capital para conhecer o ponto turístico. Tiraram medidas do comprimento do mercado, produziram uma escala e depois desenvolveram uma maquete.

 

É preciso voar

Na creche Franklin Cascaes, a professora Sirlei de Oliveira e as crianças, com idades entre 3 e 4 anos, deixaram de viajar por entre os corredores da unidade para voarem acima dela.

 

Após a turma ler a obra infantil “Um avião e uma viola”, da autora Ana Maria Machado, o grupo sentiu grande interesse em conhecer mais sobre o ar e as invenções aéreas, ainda mais que por lá é comum a turminha olhar pela janela e enxergar a presença de aviões, helicópteros, parapentes e outras criações que completam a paisagem.

 

Dessa forma, começou o projeto “Voar é preciso! Pequenos aventureiros desvendando o fenômeno do ar através das grandes invenções aéreas”.

 

As coautoras do projeto são Silvana Souza da Silva  e Juliana Vieira.

 

Pequenos artistas


Com apenas 5 e 6 anos, as crianças da Creche Poeta João da Cruz e Sousa já criaram releituras de pintores, a exemplo  do brasileiro  Luciano Martins, do holandês Van Gogh e do italiano Leonardo da Vinci.

 

O projeto “Hora de imaginar, criar e recriar: brincando no mundo das artes”, partiu da professora Francine Trindade, que observou o grande interesse do grupo por diferentes manifestações artísticas, como a música, desenho, dança e fotografia.

A profissional levou para a sala de aula o nome de renomados artistas e as obras criadas por eles. Após explicar um pouco a biografia de cada um, as crianças passaram a escolher quais temas gostariam de recriar. Segundo a professora, se o grupo estudou a respeito de um quadro, poderia ser feito um desenho, foto ou música inspirada nele.

 

O projeto, realizado no ano passado, em parceria com Nelci Lima e Giselli Duarte, rendeu uma grande exposição aberta para toda a comunidade e contemplou todas as criações da turminha. Algumas obras permanecem no acervo da instituição, e outras foram encaminhadas para os lares dos pequenos artistas.

 

Discriminação, racismo e exploração

 

Quem somos nós? Esse questionamento foi a largada para o desenvolvimento do projeto “A pesquisa e a leitura como princípios educativos no primeiro segmento”, do núcleo de Educação de Jovens, Adultos e Idosos – EJA Sul I, da Costeira do Pirajubaé.

 

 Por essa pergunta,  15 estudantes, em alfabetização, criaram as suas , que se concentraram em exploração no trabalho, racismo, desigualdade social, preconceito e discriminação.

 

Surgiram, então, as indagações:  “Por que a mulher negra ganha menos que a mulher branca na mesma função?” “Por que somos explorados no trabalho?” “O que é ser trabalhador?” “Por que os jovens acham que os idosos não podem estudar?”

 

Desta forma, com diversas atividades foram aperfeiçoadas as habilidades de letramento e o senso crítico da turma.

 

Dentre as várias atividades propostas os alunos produziram entrevista, cartazes, debates, vídeos com depoimentos sobre o trabalho, cenas teatrais e  uma letra de samba- que foi musicada.

 

Também montaram uma mostra com 17 fotografias que foram expostas no 3º Encontro Internacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (ALFAEEJA), que ocorreu  na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

O projeto foi executado pela professora Maria Aparecida e pela coordenadora do núcleo da EJA, Janete Elenice, e com a  participação de professores do segundo segmento, profissionais que ministram aulas para os que estão concluindo o ensino fundamental.  

 

Jacqueline Camila Abreu, professora de artes, auxiliou a dupla na direção de cenas para os cliques da mostra fotográfica.

 

 

Mistério do Gelo

 

Na Escola Básica Municipal Adotiva Liberato Valentim, a garotada embarcou em uma aventura pra lá de congelante.  Por lá, os alunos do primeiro ano e a professora Jaqueline de Souza, começaram a pesquisar sobre a vida de pessoas e animais que vivem nos lugares mais frios do planeta.

 

Como os ursos sobrevivem? Como é a vida dos esquimós?  O gelo é doce ou salgado? Foram apenas algumas das questões levantadas pela turminha.

 

Ao longo do ano passado, os alunos narraram através de textos, desenhos, apresentações e fotos como é vida dos animais que habitam o Polo Norte, Antártica e outras regiões do planeta abaixo de 0ºC. Também foram realizados passeios e  a leitura coletiva de obras voltadas ao tema.

 

O projeto temático “A vida no gelo” teve como intuito auxiliar na alfabetização e no letramento da criançada. No final, foi realizada uma feira de ciências onde todos os trabalhos desenvolvidos foram expostos.

 


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