Secretaria Municipal de Educação

30/10/2017 - Educação
Alunos da rede estudam sobre o povo açoriano e andam de carro de bois
Na Brigadeiro Eduardo Gomes, a turma do quinto ano visitou Seu Chinico, 80 anos, que mantém viva a tradição do veículo

foto/divulgação: SME

A tradição de carro de bois, ainda se mantém viva no bairro Campeche

Os alunos do quinto ano, período vespertino,  da Escola Básica Municipal de Florianópolis Brigadeiro Eduardo Gomes visitaram a residência do senhor Geralcino Fernandes, 80 anos, morador do  bairro Areias do Campeche, e que mantém viva a tradição de carro de bois. A visita fez parte do projeto “Os açorianos em Santa Catarina”, desenvolvido com a professora Greyce Bressan.

 

A turma conversou com o popular Seu Chinico, conheceram sua história e aprenderam sobre a tradição de um dos mais primitivos meios de transporte de cargas. Depois, conferiram de perto a junta de bois recebendo a canga e ainda puderam passear com o veículo pelas ruas do bairro, ouvindo o som característico que ele emite em movimento e recebendo muitos acenos que de quem passava pelo local. O filho do senhor Geralcino, Joaquim Fernandes, também recebeu os estudantes e contribuiu durante o bate-papo.

 

O projeto “Os açorianos em Santa Catarina” é desenvolvido na Sala Informatizada, todas às quintas-feiras. O tema central de pesquisa é a vinda dos açorianos para Santa Catarina no século XVIII. Desde março, os estudantes estão investigando o universo desse povo, que representa um significativo marco na historiografia social e cultural catarinense.

 


Herança açoriana

 

 

Ainda como parte do projeto, a criançada esteve na  Fortaleza de Santa Cruz, localizada na Ilha de Anhatomirim, cuja construção é herança da mão de obra especializada dos açorianos.

 

Também conheceram o Museu Etnográfico Casa dos Açores, no Balneário São Miguel, município de Biguaçu. Os alunos se encantaram com a riqueza da edificação e do seu acervo, que é testemunha desta época. Na ocasião foram até a Igreja São Miguel Arcanjo, que preserva a religiosidade daquela gente.

 

Durante todas as visitas os estudantes foram acompanhados pelas professoras Greyce Bressan e Carla Patrícia Lapa.


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